Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

segunda-feira, 12 de março de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: Torquato Neto - Todas as Horas do Fim

Sinopse: O documentário explora a vida e as múltiplas frentes do poeta, que atuou ainda no cinema, na música e no jornalismo. O piauiense também engajou-se ativamente na revolução que mudou os rumos da cultura brasileira nos anos 1960 e 1970, sendo um dos pensadores e letristas mais ativos da Tropicália, parceiro de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Jards Macalé.

O filme vem com momentos diversos de Torquato, como promover poesia para além dos livros dos quais ele escrevia e do qual lhe fez ser notório.“Não queríamos narração. Pretendíamos ter Torquato absolutamente em primeiro plano. Fomos ao primo George Mendes, que tem em uma sala inteira mais de 1,5 mil documentos digitalizados. Examinamos desenhos, textos datilografados e manuscritos e fotografias. Tratar da morte parecia algo inevitável. Ele traz mortes artísticas, reinvenções, “a morte” de deixar a família e a cidade tradicional, no Piauí, além das várias tentativas de morrer de verdade. Há uma tragédia”, explica Marcus Fernando.
Sua fase de pelo jornal Última Hora,  com a chamativa coluna Geleia Geral, os predicados descritos por amigos como Waly Salomão (Torquato seria uma releitura “agônica e brutalista” da mescla de Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Décio Pignatari) e a paixão repentina pela sétima arte, onde dedicou esse período no formato Super-8 e que, mesmo nos tempos de chumbo, deu substancia nas narrativas das quais participava.
O cineasta Ivan Cardoso (As Sete Vampiras) dá um depoimento empolgante em torno da imagem vampiresca de Torquato Neto em algumas produções, mas deixando claro a indisposição com o ocasional adendo ao figurino do personagem para o qual escalava Torquato: as indefectíveis sandálias de couro usadas pelo artista.
Elaborado durante cinco anos, o filme Torquato Neto — Todas as horas foi crescendo ao longo desse tempo, principalmente quando os diretores tiveram acesso a 25 minutos de entrevista do artista piauiense com um radialista gaúcho da época, em material entregue pela produção e registrado em 1968. A edição de filmes dos anos 1960 e 1970, dos períodos Cinema Novo e Cinema Marginal Brasileiro, são de um capricho poderoso e sintetiza o melhor desses dois períodos do nosso cinema. Embora cada filme tenha uma trama distinta, é curioso como as cenas dessas obras todas juntas conseguem moldurar o que foi a vida desse poeta.
Mais do que uma homenagem a essa figura inigmática, Torquato Neto - Todas as Horas do Fim não é somente uma bela homenagem a um grande poeta, como também uma síntese sobre o melhor do nosso cinema e da música. 

Onde assistir: Cinebancários.  R. Gen. Câmara, 424 - Centro Histórico, Porto Alegre - RS. Horário: 17h 

Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram

Nenhum comentário: