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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 27 de julho de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Transformers: O Último Cavaleiro



Sinopse:O gigante Optimus Prime embarcou em uma das missões mais difíceis de sua vida: encontrar, no espaço sideral, os Quintessons, seres que possivelmente são os responsáveis pela criação da raça Transformers. O problema é que, enquanto isso, seus amigos estão precisando de muita ajuda na Terra, já que uma nova ameaça alienígena resolveu destruir toda a humanidade.

Quando eu assisti ao segundo filme da franquia Transformers, acabei sendo que bombardeado por um roteiro confuso, efeitos especiais ensandecidos e momentos absurdos que até Deus duvida. Isso fez me afastar da franquia, mas como na vida tudo se perdoa, decidi revisitá-la e assistir toda ela até o seu quarto filme. Decidi fazer esse sacrifício, mas para me manter em dia com o que aconteceu anteriormente, para daí então encarar sem medo Transformers O Último Cavaleiro, mas novamente me deparo com uma montanha russa de proporções apocalípticas.
Novamente dirigido pelo incansável Michael Bay, a trama começa em vários séculos do passado, onde se descobre que o mago Merlin teve ajuda de antigos Transformers que, graças a um cajado que ele ganhou deles, fez com que ajudasse o rei Arthur em várias batalhas. No presente, Optimus prime, seus companheiros, além de seus inimigos, se tornam fugitivos e procurados sem trégua pelo governo americano. Ao mesmo tempo, o planeta natal deles está se dirigindo a terra e criando então uma séria ameaça para a humanidade.
Como podem ver, assim como aconteceu nos filmes anteriores, o roteiro é praticamente o mesmo, onde mostra os heróis robóticos fazendo parte dos principais eventos da história e fazendo com que tudo se interligue e nos forçando em aceitar isso com a maior naturalidade. Quando nos damos conta disso, ou a gente aceita numa boa, ou começa a reclamar para Deus e o mundo e começar a ficar se perguntando se vale à pena encarar quase três horas projeção. Aceitar até que se torna fácil, se não levarmos em nenhum momento a sério toda a situação vista na tela, para que daí então a sessão se torne ao menos divertida.
O problema é a incessante repetição em não trabalhar melhor nas personalidades dos robôs e dando mais destaque ao elenco humano que, pasmem, chegam a ser piores na atuação do que os próprios personagens alienígenas. Assim como aconteceu no último filme, Mark Wahlberg novamente volta ao posto de protagonista, sendo que a sua canastrice até que não chega atrapalhar o resultado final, pois ela é misturada em meio a tanta correria, efeitos e explosões. Para piorar, se a intenção dos roteiristas era para que o seu lado paternal fosse renovado com a presença da pequena aventureira Izabella (Isabela Moner) que surge em cena, isso é meio que abandonado ao longo da projeção.
E para se tornar convincente (pode mesmo isso?) a possibilidade dos robôs fazerem parte de inúmeros momentos históricos da humanidade, entra em cena a historiadora Vivien Wembley (Laura Haddock) e Sir Edmund Burton (Anthony Hopkins). A meu ver, Laura Haddock nada mais é do que uma segunda versão do tipo garota sex de Megan Fox dentro da franquia, mas com uma importância mais elevada, o que não quer dizer muita coisa. Já Anthony Hopkins, mesmo em meio a efeitos visuais e trama absurda, o seu personagem, do qual é membro de uma organização super secreta, se torna o mais cativante, descontraído e nos fazendo rir a todo o momento ao lado do seu fiel mordomo robô que, pasmem, é o personagem mais bem elaborado dentre os seres robóticos.
A partir daí, não espere muita coisa em termos de originalidade, pois o que veremos do final do segundo ao terceiro ato final, nada mais é do que aquilo tudo que a franquia de Michael Bay já apresentou ao longo desses anos: explosões, muitos efeitos visuais, brigas de robôs, câmera girando em 360º graus, corrida de carros, sol no horizonte, patriotismo americano exagerado, piadas saltando em meio ao caos e sempre o discurso decorado do herói Optimus Prime. É claro que, após tantos anos, fica notório nesse quinto filme que a formula já está mais do que esgotada, mas os segundos finais dão a entender que haverá mais aventuras desses seres robóticos anabolizados, desde que tenha um bom retorno nas bilheterias é claro. 
Transformers: O Último Cavaleiro é aquele tipo de filme do qual lhe deixa com a sensação de ter ficado bêbado após a sessão, ao ponto de você ir atrás da saída do shopping, mas que acaba dando de encontro com a porta do banheiro.  


Leia também: Quadrilogia Transformers.


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