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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 14 de junho de 2017

Cine Dica: Obra-prima do horror inglês no Projeto Raros

 PROJETO RAROS EXIBE CLÁSSICO DE JOSÉ RAMON LARRAZ NA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS
 
Na sexta-feira, 16 de junho, às 20h, o Projeto Raros exibe na Cinemateca Capitólio Petrobras o filme  dirigido por José Ramon Larraz
Projeção em HD com legendas em português. Após a sessão, acontece debate com os pesquisadores Carlos Thomaz Albornoz e Paulo Blob. 

No filme, uma mulher vai para uma mansão no interior da Inglaterra a convite de sua amiga. O problema é que a mansão não é o que parece – e nem a amiga!
Indicado pela Inglaterra para o Festival de Cannes de 1973 e admirado pelo ator Jack Nicholson, então membro do júri, o filme do espanhol José Ramon Larraz andava fora de circulação desde 1983. Foi restaurado pela BBFC em 2016. Ao aproximar a tensão erótica e o terror, em sua época foi muito comparado a Repulsa ao Sexo de Roman Polanski.
José Ramon Larraz nasceu em Barcelona e iniciou a carreira como escritor de importantes revistas de quadrinhos como Pilote e Spirou. Começou a trajetória cinematográfica na Inglaterra, em 1970, com o filme Whirlpool. Em 1974, realizou o cultuado As Filhas de Drácula, um dos grandes filmes a apresentar personagens lésbicas dentro de histórias de vampiros. Candidato à Palma de Ouro no Festival de Cannes do mesmo ano, Symptoms é hoje reconhecido como sua obra-prima. Larraz morreu em 2013, aos 84 anos. 
“Filmes que você sempre quis ver ou nem imaginava que existiam”. O slogan do projeto Raros é a sua melhor definição. Iniciado em maio de 2003, o projeto foi concebido com a intenção de apresentar ao público local títulos nunca lançados no circuito exibidor brasileiro ou há muito tempo fora de circulação nos cinemas, procurando reproduzir o espírito das “midnight movies” realizadas em Nova York a partir do final dos anos 1960. Cada filme é apresentado uma única vez, nas noites de sexta-feira, e as sessões são comentadas. Imediatamente acolhido pelos cinéfilos porto-alegrenses, o Raros foi um sucesso instantâneo e logo inspiraria outras iniciativas similares, a mais conhecida delas sendo as Sessões do Comodoro, organizadas pelo saudoso diretor Carlos Reichenbach no Cinesesc de São Paulo. Em 2017, em função da reforma da Usina do Gasômetro, a Cinemateca Capitólio Petrobras passa a receber provisoriamente o projeto Raros.  
 
 

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