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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 10 de março de 2017

Cine Dica: Éric Rohmer na Sala Multimídia

O CINEMA EDUCATIVO DE ÉRIC ROHMER NA SALA MULTIMÍDIA



A partir de 14 de março, a Sala Multimídia da Cinemateca Capitólio exibe a série de oito filmes educativos que Éric Rohmer, um dos principais nomes da Nouvelle Vague, realizou para a televisão francesa nos anos 1960, contemplando uma série de autores literários, como Cervantes, Victor Hugo e Edgar Allan Poe. Com exibição em DVD com legendas em português, o ciclo tem o apoio da Embaixada da França, a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, o Institut Français e da distribuidora Canopé. O ciclo Kirk Douglas faz 100 anos segue em exibição até o dia 19 de março. O valor único do ingresso para cada sessão é R$ 5,00. A lotação da Sala Multimídia é de 22 lugares.





O CINEMA EDUCATIVO DE ÉRIC ROHMER



Apesar de ter iniciado sua carreira como diretor na mesma época que François Truffaut, Jean-Luc Godard e outros expoentes da Nouvelle Vague, Eric Rohmer só se tornou conhecido como realizador cerca de uma década depois da eclosão do movimento, quando seu quarto longa-metragem, Minha Noite com Ela, de 1969, foi indicado à Palma de Ouro em Cannes e ao Oscar de melhor roteiro original. Antes disso, ele já havia dirigido dois longas-metragens, O Signo do Leão e A Colecionadora, que inclusive ganhara o Prêmio Especial do Júri em Berlim, e alguns curtas. Porém, pouco sabido é que uma série de documentários realizados por Rohmer para a TV francesa na década de 1960 teve papel decisivo na sua formação enquanto diretor. Trata-se de uma série de documentários didáticos produzidos pelo Centro Nacional de Documentação Pedagógica (CNDP). Nesta série de filmes-ensaio, Rohmer reflete sobre a arte, sobre o belo, sobre a condição humana e, acima de tudo, sobre o papel das imagens.  Essa coleção reúne oito desses documentários dirigidos por Rohmer entre os anos de 1964 e 1969.





PROGRAMA 1



AS CONTEMPLAÇÕES DE VICTOR HUGO

Les Contemplation de Victor Hugo (França 1966)/25’.

Confrontação poemas de Hugo nos dois últimos livros  de Contemplações com as paisagens de Jersey, onde ele escreveu. Textos de Victor Hugo lidos por Antoine Vitez.



EDGAR POE: HISTÓRIAS EXTRAORDINÁRIAS

Les histoires extraordinaires d'Edgar Poe (Canadá, França 1965)/24’.



Feito por Eric Rohmer em homenagem a Edgar Allan Poe (1809-1849), este filme é baseado no ensaio "Eureka" (1848) em que o poeta pretende falar com lirismo e cientificidade "da Física do Universo, Metafísica e Matemática.”



O HOMEM E AS IMAGENS

L'Homme et les Images (França 1967).

Com Jean Rouch, Jean-Luc Godard, René Clair /34’.



Uma série de entrevistas com René Clair, Jean Rouch e Jean-Luc Godard sobre temas diversos: a técnica cinematográfica e sua história, do mudo ao falado, a arte do espetáculo, o teatro, o cinema, o romance, a escritura e a imagem, o público, a televisão...





PROGRAMA 2



OS PERSONAGENS DE LA BRUYÈRE

Les caractères de La Bruyère (França 1965)/22’.



Atores encarnam retratos diferentes de personagens de La Bruyère de um texto com narração em um cenário de castelo.



PERCEVAL OU O CONTO DO GRAAL

Perceval ou le conte du Graal (França 1965)/23’.



Descoberta e leitura de grandes passagens do romance de Perceval por Chrétien de Troyes ilustrado pelas miniaturas conservadas pela Biblioteca Nacional da França.



DON QUIXOTE DE CERVANTES

Don Quichotte de Cervantes (França 1965)/23’.



O espetáculo tenta mostrar como a ilustração tem tanto enriquecido quanto empobrecido nosso conhecimento do romance. Enriquecido porque nos mostrou como o físico dos personagens controla o caráter cômico da obra e seu simbolismo. Empobrecido porque ela negligencia, especialmente desde o século XIX e em favor dos protagonistas, a descrição do tempo e do ambiente, promovendo assim condensações e adaptações abusivas



PROGRAMA 3



LOUIS LUMIÈRE

França 1968/66’.

Com Henri Langlois, Jean Renoir



Para falar do cinema dos Lumière, do cinema dos começos e dos começos do cinema, de que vemos alguns trechos, Rohmer convidou apenas duas pessoas, que dialogam: Jean Renoir, o maior cineasta francês na opinião de Rohmer e de tantos outros e Henri Langlois, o guardião da memória do cinema, o inventor da cinefilia, no sentido mais nobre do termo. Nem um nem o outro consideram o cinema dos Lumière "primitivo".

 

GRADE DE HORÁRIOS

14 a 19 de março de 2017

 

14 de março (terça)

16h – Quem é o Infiel?

19h – Eric Rohmer Educativo - Programa 1



15 de março (quarta)

16h – Embrutecidos pela Violência

19h – Eric Rohmer Educativo- Programa 2



16 de março (quinta)

16h – A Fúria

19h – Eric Rohmer Educativo - Programa 3



17 de março (sexta)

16h – Gigantes em Luta

19h – Eric Rohmer Educativo Programa 1



18 de março (sábado)

16h – Sede de Viver

19h – Eric Rohmer Educativo Programa 2



19 de março (domingo)

16h – 20.000 Léguas Submarinas

19h – Eric Rohmer Educativo Programa 3
 

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