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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: LION / A Tartaruga Vermelha



Lion - Uma Jornada para Casa



Sinopse: O menino indiano Saroo Munshi se perdeu da família aos 5 anos e passa a viver nas ruas de Calcutá, na Índia. Preocupada com a situação da criança, uma australiana (Nicole Kidman) decide adotá-lo. Os anos passam e quando Saroo (Dev Patel) está prestes a entrar na universidade, ele decide ir atrás de sua família biológica usando o Google Earth.

Baseado em autobiografia de Saroo Brierley, o filme conta sua história a partir de momentos antes do grande e angustiante ponto de virada do jovem protagonista, quando ele se perde de seu venerado irmão mais velho Guddu (Abhishek Bharate) em uma estação de trem e não consegue mais voltar para casa. Há ecos de Quem Quer Ser um Milionário? aqui, sem dúvidas, mas somente porque Dev Patel é a estrela dos dois e porque ambos lidam com crianças desfavorecidas na Índia. Mas as semelhanças param aí, já que a pegada do roteiro de Luke Davies (Life – Um Retrato de James Dean) é menos fabulesca e esperançosa neste primeiro terço da fita. A câmera de Davis faz bom uso do trabalho do roteirista ao funcionar como um olhar verdadeiro sobre as mazelas das milhares de crianças que todos os anos se separam dos pais por lá, lidando ao mesmo tempo com a impressionante diversidade cultural e lingüística desse multifacetado país e, claro, a maldade e a bondade humanas, com o jovem e simpaticíssimo Sunny Pawar cativando corações com seu misto de inocência e inteligência que já revela, em sua tenra idade, o potencial de um grande ator.
Algumas cenas são comoventes e exploram com muita eficiência toda a emoção que transborda, principalmente nos diálogos entre mãe e filho, méritos também para as boas atuações de Kidman e Patel nesses momentos.  É um filme que fala sobre família, sofrimento, redescoberta e uma busca constante em encontrar respostas para se seguir em frente.


 

A Tartaruga Vermelha



Sinopse: Após um acidente, um homem fica perdido numa ilha deserta. Aos poucos, ele tenta se adaptar à nova e solitária rotina. Ele constrói uma balsa para escapar de lá, mas sempre é impedido por uma tartaruga vermelha. Mas depois, o homerm entende o motivo para isso acontecer.

Primeiro longa de animação de Michael Dudok de Wit, coproduzido pelo Studio Ghibli. Premiado no Festival de Cannes de 2016 e indicado ao Annie Awards 2017, o filme é um dos fortes candidatos ao Oscar de Melhor Animação de 2017 e sem dúvidas um dos melhores do gênero do ano. A primeira cena do filme revela um sobrevivente de um naufrágio em alto-mar, sob forte chuva. As ondas o levam a uma ilha completamente deserta, onde se recupera e prepara uma jangada para seguir um novo rumo. Em sua partida, uma imensa tartaruga vermelha o surpreende e destrói sua embarcação improvisada. Isolado na ilha, o homem presencia o improvável e conhece uma criatura mágica, com quem compartilha o resto de sua vida. 
Partindo de trajetórias peculiares de seres misteriosos, Michael Dudok de Wit, que assina o roteiro junto a Pascale Ferran, desenvolve uma fábula sobre a fragilidade e efemeridade da vida. O filme faz uma meditação sobre a necessidade do amor para reconhecer aquilo que é realmente essencial. Em tempos de extrema materialidade, aqui a essência é a força que se sobrepõe.



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