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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

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Truman


Sinopse: Julián (Ricardo Darín) está doente e não quer fazer disso um drama nem quer revelar isso para todos. Ele recebe a visita do amigo Tomás (Javier Cámara) e juntos relembram grandes momentos. Julián não sabe quanto tempo tem de vida e por isso se preocupa com quem vai ficar com seu cachorro, Truman.


Truman é o nome de um cachorro do protagonista que, embora não apareça tanto ao longo do filme, se torna o grande responsável pelo ponta pé inicial que movimenta os personagens principais. Dirigido pelo cineasta Cesc Gay (O que os Homens Falam), o filme acompanha os dias em que Julián (Ricardo Darin, ótimo como sempre) procura um lar para o seu velho companheiro Trurman, pois devido a um câncer, ele não tem muito tempo de vida e não quer deixar o seu cachorro sozinho no mundo. Com ajuda de seu velho amigo Tomás (Javier Cámara) que está de passagem em Madri, ambos iniciam uma cruzada para ajudar a achar um lar para o velho cachorro, mas ao mesmo tempo aproveitando para resolver algumas questões e aproveitar ao máximo os dias juntos.
Vencedor de cinco primeiros Goya (prêmio principal da Espanha), o filme se concentra na aceitação de Julián com relação ao inevitável fim, desde que, as pessoas que ele ama, mais o seu cachorro, fiquem bem após a sua partida. É claro que nem todos aceitam isso de bom grado e seu amigo Tomás é um que fará o que puder para tentar convencê-lo a fazer um tratamento para estender um pouco a sua vida. Além dele, temos a prima do protagonista chamada Paula (Mercedes Fonzi, do filme recente Paulina) que se revolta com o fato dele aceitar tão fácil a morte que está chegando e sua presença em cena sintetiza a raiva e tristeza perante a situação.
Com o roteiro assinado pelo próprio cineasta, do qual é inspirado em vivencias que teve com a sua mãe, o filme oscila entre a comédia e os momentos dramáticos, dos quais a pessoa que assiste se identifica facilmente. Tomás, aliás, é o personagem que dá o tom leve para a trama e fazendo com que um momento de peso dramático se torne um clima colorido graças ao seu jeito sarcástico perante a situação. O tom dos personagens é o grande responsável pelo acerto da história, pois de um lado temos Darin que encarna com sutil determinação um homem encurralado pela morte, mas que decide em plena liberdade como viver seus últimos meses.
Porém, não espere um personagem durão perante a situação, pois sempre quando ele vai dar uma entrevista para os potenciais novos donos de Truman, um lágrima sempre surge e ameaça cair por terra à imagem de homem corajoso perante a morte. Um dos ápices da trama, onde apresenta outra faceta da dupla central, é quando ambos decidem viajar para Amsterdã para visitar o filho de Julián. É um momento em que palavras de despedidas ficam de lado, mas ao mesmo tempo tem aquela sensação do inevitável.
Embora com um final em que todos conseguem advinham qual será o verdadeiro destino do cão Truman, o filme termina de uma forma satisfatória e fazendo com que terminemos a sessão com um sorriso no rosto, mesmo com uma trama tão delicada, mas ao mesmo tempo humana.       

O CLÃ
Leia a minha crítica já publicada clicando aqui.



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