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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: QUANDO AS LUZES SE APAGAM




Sinopse: Rebecca (Teresa Palmer) sempre teve medo do escuro e seu irmão pequeno, Martin, também está desenvolvendo o mesmo problema. Mas o que parecia ser algo bobo se transforma numa experiência aterradora quando os dois começam a ver uma menina misteriosa quando as luzes se apagam.


Vivemos uma espécie de "a era dos filmes de horror das sombras", onde não é preciso banhos de sangue para chocar, pois basta a sugestão e a pirotecnia de fazer filmes de terror como antigamente para alcançar o efeito eficaz. Filmes como Invocação do Mal, Mama e Paranormal são exemplos de produções, cujos orçamentos são curtos, mas com tramas que, embora em alguns momentos previsíveis, são engenhosas por conseguir atrair um grande público. Quando as Luzes se Apagam é o mais novo filme dessa leva e que não irá decepcionar aqueles que buscam sustos que nos faz saltar da cadeira.
Dirigido pelo estreante David F. Sandberg, acompanhamos a vida de dois irmãos Rebecca (Teresa Palmer) e Martin, que são assombrados desde novos por um vulto sinistro que surge na escuridão. O vulto em si desaparece no momento em que as luzes são acessas e o que faz para os jovens a sua principal arma. Aos poucos, se descobre que a mãe deles (Maria Bello) possui uma estranha ligação com essa entidade da escuridão.
Embora num primeiro momento a premissa pareça original, ela na realidade já foi vista em alguns filmes, como no caso Eclipse Mortal de 1999, mas usada aqui com elementos já visto em filmes recentes, como os citados acima. Porém, uma vez que o filme começa, ele nos prende, pois ficamos nos perguntando do por que dessa entidade surgir e atormentar a todo custo os personagens. As respostas estão lá, mas por mais clichês que elas sejam isso é o que menos importa desde que as cenas nos provoquem o maior susto possível.
Nesse último caso o filme é muito eficaz, pois nunca sabemos quando a entidade irá surgir e atacar os protagonistas. Se há um efeito visual em cena ele na realidade é mínimo, pois o que conta é o ótimo trabalho de dublê que cria o ser, além dos efeitos sonoros e movimentos de câmera que criam o clima opressor desejado. Tudo isso faz com que prendemos as mãos na poltrona, pois com certeza haverá muitas cenas com o teor surpresa para assustar.
É claro que num filme como esse é preciso haver bons protagonistas, sendo que aqui no caso, o sucesso é um tanto que parcial. Se Maria Bello nos convence como uma mãe caindo em depressão e assombrada pelo ser misterioso, temos a jovem atriz Teresa Palmer, uma espécie de Kristen Stewart melhorada, mas que terá muito chão pela frente para nos convencer que está apta a ser uma verdadeira protagonista. Embora com algumas interpretações engessadas, o filme consegue fazer com que a gente se importe com o destino dos personagens, mesmo quando o filme se encaminha por um ato final bem previsível. 
Embora com as suas falhas, Quando as Luzes se Apagam é entretenimento puro para aqueles que buscam ótimos sustos, mesmo quando a trama nos passa uma sensação de Déjà vu durante a sessão. 


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