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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Cine Dica: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo: JESSICA JONES



Sinopse: Desde que sua curta vida como super-heroína acabou de forma trágica, Jessica Jones (Krysten Ritter) vem reconstruindo sua carreira e passou a levar a vida como detetive particular no bairro de Hell's Kitchen, em Nova York, na sua própria agência de investigações, a Alias Investigations. Traumatizada por eventos anteriores de sua vida, ela sofre de Transtorno de Estresse Pós-Traumático, e tenta fazer com que seus super-poderes passem despercebidos pelos seus clientes. Mas, mesmo tentando fugir do passado, seus demônios particulares vão voltar a perseguí-la, na figura de Zebediah Kilgrave (David Tennant), um obsessivo vilão que fará de tudo para chamar a atenção de Jessica.




Quando estúdio Marvel decidiu fazer parceria com a Netflix para levar os seus heróis suburbanos para a telinha, muitos esperavam que as séries fossem mais adultas, mas ninguém imaginava que chegariam tão longe. Demolidor na primeira temporada, por exemplo, foi tudo que a adaptação em 2003 para o cinema não foi e respeitando, não somente o personagem, como também os seus fãs que sempre sonharam em ver uma adaptação à altura. Após isso, todas as atenções foram voltadas para a série Jessica Jones e que, para nossa surpresa, também não faz feio.
No meu caso eu saí na vantagem, já que, embora Jessica Jones seja uma adaptação da HQ adulta intitulada ALIAS, eu nunca tive o privilégio de ler, mas isso serviu para eu ficar livre de fazer comparações e, portanto tudo que eu vi na série me deu uma sensação de estar experimentando um produto genuíno, fresco e muito bem vindo. Interpretada pela jovem e talentosa atriz Krysten Ritter (Breaking Bad), Jessica Jones não está nem ai para o heroísmo, mesmo tendo poderes (dar grandes saltos e super força), mas sim trabalhar como investigadora em casos em que as mulheres são abusadas. Porém, a protagonista vive sempre na corda bamba, se corroendo devido a um  passado nebuloso  e o que faz ela quase sempre cair na bebida inúmeras vezes.
Confesso que os primeiros capítulos começaram meio que arrastados, mas que, felizmente, foi à presença de alguns coadjuvantes que ajudaram com que algumas subtramas se tornassem o verdadeiro chamariz do programa. Temos a melhor amiga Trish Walker (Rachael Taylor) como conselheira; o vizinho samaritano Malcolm (Eka Darville) e a dona da promotoria, e chefe da Jessica, Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss). Porém, é Luke Cage (Mike Colter) que recebe toda a nossa atenção, pois além dele ser outro herói da cidade (com o poder de ter o corpo inquebrável), ele começa a ter uma relação forte com Jessica, mas sem saber de uma terrível ligação dela com o seu passado.
Mas se alguns ainda tinham duvidas sobre a qualidade da série, eis que todas elas vão para o espaço quando surge em cena o verdadeiro vilão da trama que é  Kilgrave (nas HQ conhecido como Homem Púrpura) e interpretado com maestria pelo ator David Tennant (Doctor Who). Diferente dos típicos vilões que somente desejam conquistar o mundo, Kilgrave tem somente o desejo de conquistar Jessica Jones de corpo e alma, nem que para isso controle todas as pessoas de Nova York a partir das ordens que vem de sua boca, sendo esse o seu grande poder. Os melhores momentos da série são sem duvida quando ele surge em cena e a sequência em que ele se encontra preso numa sala de contenção e tendo que encarar pessoas do seu passado é disparado o melhor momento do programa.
Mas nem tudo são flores para Jessica Jones, já que a maioria das lutas de corpo a corpo não empolgam muito em alguns episódios. Porém, quando as lutas acontecem para realmente empolgar, pode esperar por momentos imprevisíveis, principalmente protagonizados pelo personagem Will Simpson (Wil Traval). Para aqueles que não sabem, Simpson nas HQ foi criado por Frank Miller para surgir na clássica HQ do Demolidor: A Queda de Murdock, e da maneira que o personagem encerra a sua participação em Jessica Jones, não me surpreenderia se ele surgisse na segunda temporada do homem sem medo.
Falando ainda em Demolidor, aguarde pela aparição de uma importante personagem no final de Jessica Jones e que irá fazer com que ambos os programas tenham uma interligação forte futuramente. Com um final morno, mas com potencial para ser mais bem explorado na segunda temporada, Jessica Jones é uma serie indispensável para aqueles fãs de HQ que buscam uma adaptação mais voltada para o lado adulto e que deixa um pouco de lado as fantasias coloridas e os super poderes costumeiros desse universo rico de personagens cheios de potencial. 



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