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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Cine Especial: FRANCIS FORD COPPOLA: O APOCALIPSE DO CHEFÃO: FINAL

O curso sobre Francis Ford Coppola começa amanha e portanto encerro com o seu último grande filme que remete os seus melhores momentos de sua filmografia da década de 80      
 
TETRO (2009)



Sinopse: O ingênuo Bennie (Alden Ehreinreich), de 17 anos, chega a Buenos Aires devido a um problema no navio onde trabalha. Ele aproveita o ocorrido para encontrar seu irmão mais velho, Angelo (Vincent Gallo), que resolveu tirar um ano sabático e nunca mais entrou em contato com a família. Bennie consegue encontrá-lo, mas Angelo não é mais a mesma pessoa. Ele abandonou seu nome de batismo e agora atende apenas por Tetro, tendo se tornado uma pessoa de temperamento difícil e que esconde seu passado. Entretanto, o período em que Bennie vive com ele e sua namorada Miranda (Maribel Verdú) faz com que relembre experiências do passado.



Se na trilogia do Poderoso chefão o enredo estava focado na linha da união para a desmoralização de uma família, em Tetro isso acontece exatamente ao contrário, já que em parte, essa família apresentada na história já esta em desarmonia. Francis Ford Coppola já nos pega no início ao nos deixar com inúmeras dúvidas do porque do protagonista Tetro (Vincent Gallo excelente) não querer saber de nenhum contato com a família, muito menos do seu jovem irmão Bennie (Alden Ehreinreich) que, ao chegar na casa do seu irmão mais velho, tenta descobrir aos poucos do porque ele agir assim.
Fazia tempo que não se via um filme tão bom como esse na filmografia Francis Ford Coppola. Aqui ele volta a sua boa forma e muitas de suas características empregadas em seus filmes anteriores estão de volta colocadas neste. Tanto que, em alguns momentos, esse filme dá uma ligeira sensação de que se trata de uma espécie de continuação de outro clássico do diretor, O Selvagem da Motocicleta.
Muito se deve a isso pelo fato do foco de ambas as histórias serem sobre dois irmãos tentando se relacionar e se compreender um com outro. E assim como no clássico dos anos 80, aqui novamente o filme é apresentado em preto e branco, muito belo, aliás, isso graças ao genial trabalho do diretor de fotografia Mihai Malamare Jr. Além da fotografia em preto e branco, ele acabou criando as cenas de flashback em cores, o que acaba criando um verdadeiro contraste ao resto da trama, dando a entender que o passado era mais luminoso, cheio de vida e o presente é triste e obscuro.
Com um ótimo elenco que ainda inclui a excelente atriz Maribel Verdú (O Labirinto do Fauno) como esposa de Tetro e com um final arrebatador, Francis Ford Coppola parece que aos poucos vai voltando aos bons tempos como o bom diretor que era, seja em superproduções ou em produções pequenas como essa, que por sua vez possui grande conteúdo e uma boa aula de que como se faz cinema de verdade.

Leia também: Partes 1,  2 e 3. 
  
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