Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Cine Clássico: Os Monkees Estão Soltos (1968)


 Nota: filme exibido na sesão Raros na Usina do Gasômetro no último dia 13/11/15

 

Sinopse: Uma coleção de aventuras surreais e psicodélicas da famosa banda fictícia 'The Monkees', que segue Davy, Peter, Mike e Micky em uma viagem por uma série de lugares em busca de significado.

 

Menudos, Dominó e Polegar. O que essas bandas musicais dos anos 80 tinham em comum? Eram criados em programas de TV para dar audiência e vender inúmeros discos para os jovens daquele tempo!
Curto e grosso era isso mesmo, mas essa moda já veio bem mais lá de trás, mais precisamente quando surgiu na TV americana The Monkees, grupo fabricado para concorrer contra o sucesso da banda Inglesa Beatles. Ou seja, um verdadeiro comércio da musica para dar e vender, independente da boa qualidade ou não das letras tocadas.  Porém, até a própria banda talvez tenha percebido isso e tenham se sentidos saturados pela maquina de fazer dinheiro e esse filme é uma resposta deles num verdadeiro tapa na cara contra o próprio sucesso que obtiveram.
Dirigido por Bob Rafelson e produzido e roteirizado por ninguém menos que Jack Nicholson, o filme é uma viagem psicodélica, onde a banda se encontra numa espécie de sonho, onde tenta do começo ao fim saírem, mas sempre entram num novo cenário, como por exemplo, pleno deserto ou em meio à guerra do Vietnam. O filme nada mais é do que uma crítica ao capitalismo, com direito ao vermos uma maquina da Coca Cola sendo bombardeada, ou vermos ninguém menos que Victor Mature (Manto Sagrado) dando um chute na TV.
Embora com todo aquele clima e moda dos anos 60, não é um filme que tenha envelhecido e sua crítica contra ao capitalismo e até mesmo com relação ao poderio bélico dos EUA continua mais atual do que nunca. 

Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Nenhum comentário: