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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: Maze Runner: Prova de Fogo



Sinopse: Após escapar do labirinto, Thomas (Dylan O'Brien) e os garotos que o acompanharam em sua fuga da Clareira precisam agora lidar com uma realidade bem diferente: a superfície da Terra foi queimada pelo sol e eles precisam lidar com criaturas disformes chamadas Cranks, que desejam devorá-los vivos.


Maze Runner: Correr ou morrer foi uma grata surpresa do ano passado. Com um orçamento modesto, a trama se concentrava mais nos enigmas e do por que daqueles jovens presos naquele labirinto, do que ação e efeitos visuais mirabolantes. Infelizmente o ar de originalidade se perde um pouco nessa sequência que, basicamente é o capítulo do meio, e ela somente irá funcionar um dia quando a trilogia estiver completa no cinema como um todo.
Dito isso, é preciso ser fã do filme original, assim como também ser fã dos livros que serviram de inspiração, para ter que encarar um pouco da falta de ritmo, alguns momentos repetitivos e aquela sensação de “já ter visto esse filme antes”. Uma vez que os jovens saem do labirinto, descobrem que nunca na realidade se livraram dos seus algozes e cabe a eles novamente fugirem para um lugar seguro.
É ai que o filme entra em território conhecidos dos fãs dos filmes de apocalipse, mais especificamente de zumbis. Sim, eles aparecem e correndo para devorar os protagonistas, sendo na realidade uma surpresa para mim, já que não li os livros que serviram de base para a trama. Se a falta de informação com relação ao que acontece no livro ajuda, por outro lado, a pessoa veterana com relação certa fórmula já usada a exaustão (como zumbis) já sabe de cor o que acontece e o que irá acontecer em seguida.
Se a previsibilidade do roteiro impera na maioria das vezes, pelo menos, as novas caras que surgem durante a projeção ajudam a dar um novo frescor. Como é bom ver, por exemplo, Giancarlo Esposito (o Gus da série Breaking Bad) atuar num filme para o cinema e ver que sua versatilidade não restringiu naquela já clássica série de TV. Dos veteranos do filme original Dylan O’Brien novamente carrega o filme nas costas, pois o seu personagem Thomas é uma espécie de herói, cuja as suas virtudes para a pratica do bem se mantém sempre intactas, mesmo quando há outros (e até confiáveis) que o fazem querer desacreditar nisso. 
Outro fator que ajudar a Maze Runner: Prova de Fogo a não cair numa vala comum das continuações descartáveis, é o fato de colocar os personagens em situações que invocam a transição do jovem para um lado mais perigoso da vida. Menções a sexo, drogas e lutas sangrentas, fazem com que os jovens protagonistas entrem em territórios ainda mais perigosos e fazendo com que até mesmo sentissem falta da fatídica comunidade do labirinto em que viviam. Assim como no filme original, o filme explora o fato da pessoa não poder viver no comodismo, mas sim encarar os ares da mudança e enfrentar os novos desafios da vida que irá surgir.
Com um final que usa uma velha conhecida formula das trilogias clássicas com relação à segunda parte (quem viu O Império Contra Ataca sabe o que eu estou falando), Maze Runner: Prova de Fogo é o divertido filme pipoca, mas que, caso você não for fã do filme original e não desejar ver a sua derradeira terceira parte, irá ter a sensação que perdeu duas horas da sua vida, ou que deveria ter procurado algo mais original no guia do cinema do jornal mais próximo.     



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