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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Cine Especial: CINEMA COREANO: OUSADIA, ESTILO E INOVAÇÃO: Parte 4



 O HOSPEDEIRO



sinopse: Na beira do rio Han moram Hie-bong (Byeon Hie-bong) e sua família, donos de uma barraca de comida no parque. Seu filho mais velho, Kang-du (Song Kang-ho), tem 40 anos, mas é um tanto imaturo. A filha do meio é arqueira do time olímpico coreano e o filho mais novo está desempregado. Todos cuidam da menina Hyun-seo (Ko Ah-sung), filha de Kang-du, cuja mãe saiu de casa há muito tempo. Um dia surge um monstro no rio, causando terror nas margens e levando com ele a neta de Hie-bong. É quando, em busca da menina, os membros da família decidem enfrentar o monstro. 

Um novo cinema foi descoberto no início do século 21, sendo mais precisamente o cinema Coreano. Isso foi graças ao sucesso da trilogia da vingança comandada por Chan-wook Park, cujo seu filme mais conhecido acabou sendo OldBoy. Premiado em Cannes e tendo tido reconhecimento mundial, o cinema Coreano foi cada vez mais observado e com isso as distribuidoras internacionais não pensaram duas vezes em distribuir esse genial filme de terror. O diretor Bong Joon-ho aqui, dá verdadeira aula de como se faz um verdadeiro filme de monstros, ao começar pela primeira aparição do bicho, que vai de genial, realista e completamente imprevisível. Com toques de humor negro, o filme também aproveita para alfinetar o governo norte americano, que mesmo sem querer, é responsável pela criação da criatura. Ao mesmo tempo a trama aproveita para explorar o tema da segunda chance com os protagonistas, cujos seus destinos são imprevisíveis aos olhos do cinéfilo. Não me admiraria se Hollywood quisesse fazer uma bendita refilmagem devida suas faltas de idéias no gênero.





 Mother - A Busca pela Verdade



sinopse: Uma mãe tenta desesperadamente encontrar o homem que incrimou o filho pelo assassinato que cometeu.

O diretor Coreano Bong Joon-ho deu boas aulas aos cineastas japoneses de como se faz um filme de monstros com o seu O HOSPEDEIRO e pelo visto não pretende ficar preso há um único gênero, mas sim tentar fazer diversos. Porém,  se tem algo em comum nos seus filmes até agora, é suspense com toques de humor negro. Em Mother- A Busca pela verdade o diretor cria uma bela historia de filme policial em que nem tudo é o que parece, ao mostrar uma mãe obstinada a todo o custo a livrar o filho da cadeia por um crime que ela acredita friamente que ele não cometeu.
Mas o que leva a protagonista a ir tão longe? Seria por amor ao filho? Culpa por algo do passado? Ou simplesmente não encarar certos fatos? Esses e outros assuntos são explorados de forma exemplar pelo diretor com um roteiro criativo e o uso da medida certa com a sua câmera em momentos de suspense (a cena que a protagonista se esconde num quarto de uma casa é ótimo) e momentos de diálogos fortes como, por exemplo, entre a mãe e o filho na prisão. 
Kim Hye da um show de interpretação ao fazer a protagonista mãe insistente e investigativa, onde acaba guardando certas camadas de culpa dentro de si, mas Won Bin não fica atrás ao interpretar um adulto com problemas mentais e passar para nós as incertezas sobre suas ações.



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