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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: A Oeste do Fim do Mundo




Sinopse: Leon (César Troncoso) é um homem introspectivo que vive em um velho posto de gasolina, perdido na imensidão da estrada transcontinental entre a Argentina e o Chile. Seu único amigo é Silas (Nelson Diniz), um brasileiro que volta e meia o visita para trazer peças para consertar a moto dele. Um dia, a paz de Leon é abalada com a chegada de Ana (Fernanda Moro), uma mulher que escapou da tentativa de abuso sexual de um caminhoneiro com quem tinha pego carona. Sem ter para onde ir e no meio do deserto, Ana recebe abrigo de Leon inicialmente para apenas um dia. Só que o tempo passa e ela não consegue sair do local.

 

Embora com certo atraso, finalmente chega em cartaz o filme de Paulo Nascimnto, A Oeste do Fim do Mundo. O filme, uma coprodução Brasil-Argentina, se passa aos pés da Cordilheira dos Andes, venceu quatro Kikitos (entre eles, o de melhor longa latino-americano) no Festival de Gramado do ano passado. Embora tenha participado de filmes brasileiros como Faroeste Cabloco, Hoje e Tempo e o Vento, César Troncoso ainda é lembrado pelo já clássico o Banheiro do Papa, mas está muito longe de ficar marcado por apenas um personagem. Em A Oeste do fim do Mundo, Troncoso apresenta um personagem solitário, de inúmeras camadas emocionais há serem descobertas, mas que somente irá gradualmente se abrir, no momento que surge uma brasileira chamada Ana (Fernanda Moro) perdida na estrada.
Ambos se encontram perdidos na vida, em meio a escolhas erradas e situações que os levaram em lugares nos quais não queriam estar. O encontro de ambos em meio ao nada, faz com que eles se descubram e percebem que a melhor coisa para liberar a dor é colocar para fora certas palavras, mesmo elas sejam tão doloridas. Em meio à convivência, o cenário que se passa a trama se torna em si o protagonista da trama também.
O posto de gasolina/restaurante, embora simples, tornasse interessante da maneira que surge na tela. Isso devido ao bom casamento entre edição de arte e fotografia, sendo que essa ultima possui uma iluminação natural e que sintetiza muito bem a hora exata de cada cena em que se passa a trama. Portanto, não me admira que o responsável pela fotografia (Alexandre Berra) tenha se inspirado no clássico Cinzas do Paraíso de Terrence Malick como modelo para a criação da luz natural vista no filme.
Curiosamente, o cenário desolado e sem vida, se mostra um tanto que mais rico na medida em que o casal central vai se conhecendo. Essa sensação aumenta ainda mais, sempre quando surge o terceiro personagem da trama, um motoqueiro brasileiro chamado Silas (Nelson Diniz), que volta e meia surge com a sua moto turbinada. Para Silas, aquele lugar é o paraíso, um ótimo lugar para se esconder de tudo e a todos. Dá a entender que Silas foge de seus demônios interiores, mas o seu passado fica um tanto que obscuro o que só faz só aumentar a sua aura de mistério.
Talvez esse seja somente o único ponto fraco da trama, onde os protagonistas serem obrigados há ter que explicar tudo sobre o porquê deles estarem ali. A meu ver, as próprias cenas vistas, mesmo que sugestivas, nos faz compreender muito bem sobre o passado deles e criando por alguns momentos uma subtrama em nossas mentes para tentar enlaçar o passado do casal central. Faltou então um pouco de fé da parte do cineasta, em acreditar na imaginação do cinéfilo que fosse assistir a sua obra. 
Porém, o ato final nos reserva momentos singelos, como redenção, recomeço e perguntas que ficam no ar com relação ao futuro deles. No final das contas, A Oeste do Fim do Mundo é sobre feridas que nunca se cicatrizam, mas que basta estar com alguém próximo para se dar conta que o peso no mundo não se restringe apenas a você, mas sim a todos nós.  

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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Cine Dicas: Estreias do final de semana (28/08/14)



Lucy



Sinopse: Quando a inocente jovem Lucy aceita transportar drogas dentro do seu estômago ela não conhece muito bem os riscos que corre. Por acaso ela acaba absorvendo as drogas e um efeito inesperado acontece: Lucy ganha poderes sobre-humanos incluindo a telecinesia a ausência de dor e a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente.



                               Magia ao luar

Sinopse: O filme vai acompanhar um mágico britânico que é contratado para investigar uma possível charlatã mas algumas complicações pessoais em profissionais começam a acontecer e a bela jovem com poderes paranormais acaba colocando a operação em risco. Ele seria capaz de desvendar o caso e resistir à moça?





A Oeste do Fim do Mundo



Sinopse: Argentina. Um velho posto de gasolina perdido na imensidão da antiga estrada transcontinental é o refúgio do introspectivo Leon (César Troncoso). De poucas palavras poucos gestos e nenhum amigo sua solidão só é quebrada por um ou outro caminhoneiro eventual que passa por ali para abastecer. Ou pelas visitas sempre bem humoradas do sarcástico Silas (Nelson Diniz) um motociclista com ares de hippie aposentado.O tempo passa devagar nas margens da velha estrada. Até o dia em que a enigmática e inesperada chegada de Ana (Fernanda Moro) transforma radicalmente o cotidiano de Leon e Silas. Aos pés da imponente Cordilheira dos Andes segredos que pareciam estar bem enterrados vêm à tona reabrindo antigas feridas e mudando para sempre a vida dos protagonistas.



No olho do tornado



Sinopse: Ao longo de um único dia a cidade de Silverton é devastada por um ataque sem precedentes de tornados. A cidade inteira está à mercê dos erráticos e mortais ciclones enquanto os caçadores de tempestades preveem que o pior ainda está por vir. A maioria das pessoas procura abrigo enquanto outros correm em direção ao vórtice vendo até que ponto um caçador de tempestades irá para aproveitar aquela oportunidade única.



                                   Hélio Oiticica

Sinopse:O documentário Hélio Oiticica nos oferece um olhar do próprio artista sobre sua vida e obra. Trata-se de um diálogo direto com o espectador travado por meio de depoimentos e entrevistas históricas e permeado por imenso material de arquivo inédito. Nele podemos ouvir Oiticica narrando ideias que extravasam o pensamento de uma época e que ainda influenciam o nosso pensamento contemporâneo. Trata-se de um artista que germinou o movimento da Tropicália e que democratizou a experiência da criação invertendo o conceito de observador/consumidor de arte para o de autor/objeto da experiência artística. Ele morreu aos 42 anos quando ainda tinha muito por dizer e fazer.





A 100 Passos de um Sonho



Sinopse: No sul da França, Madame Mallory (Helen Mirren) é uma respeitada e autoritária dona de um restaurante estrelado no famoso guia Michelin que está cada vez mais preocupada com um estabelecimento indiano, concorrente, que abriu do outro lado da rua do seu empreendimento. Ela trava uma verdadeira guerra contra o vizinho, mas aos poucos conhece o filho do seu adversário, Hassan Kadam (Manish Dayal), um garoto com verdadeiro talento para a culinária. Os dois tornam-se amigos, e Mallory passa a guiá-lo pelos conhecimentos da refinada gastronomia francesa, sem abandonar a tradição indiana, encorajando-o a alçar voos muito mais altos.
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Cine Curiosidade: AMORES INVERSOS - Material Imprensa

Segue abaixo informações sobre o filme “Amores Inversos”



Sinopse: Johanna Parry (Kristen Wiig), uma mulher muito tímida e sem vaidade, é contratada pelo Sr. McCauley (Nick Nolte) para trabalhar em sua casa e tomar conta de sua neta, Sabitha (Hailee Steinfeld). Apesar de sua natureza extrovertida, Sabitha carrega feridas profundas da morte de sua mãe anos antes, agravadas pelo fato de seu avô culpar seu charmoso pai, Ken (Guy Pearce), um viciado em drogas em reabilitação. Em um ato mesquinho de rebeldia, Sabitha usa a tecnologia para promover um pseudo-relacionamento entre Johanna e seu pai, sem levar em conta o mal em potencial que isso pode causar a ambos. A interferência da garota provoca em Johanna o desejo de perseguir algo perdido em sua vida: o sonho de um futuro e uma casa que seja sua. 
 
Trailer para Download: http://we.tl/C4dcaJCyp
 

assinaturaEZ-poa-bruna

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Cine Especial (Sessão Plataforma): Quando Eu Era Sombrio





Sinopse: Taryn (Deragh Campbell) busca refúgio na casa dos tios, em Baltimore, e encontra o casal tentando terminar da melhor maneira um casamento de décadas. Na casa também está Abby (Hannah Gross), filha de Kim (Kim Taylor) e Bill (Ned Oldham), que acaba de voltar da universidade.


Se você gosta de música, principalmente filmes musicais, e quer um drama leve para um fim de tarde, Quando eu era sombrio é uma opção. O titulo não diz muita coisa, ou melhor, não diz nada sobre a trama. A obra possui uma fotografia de cores quentes, um trabalho de imagem delicado e atraente. As cenas são envolventes, com um posicionamento de câmera bem estratégico e muito bem filmado. Com um apelo musical belíssimo, acompanhamos as expectativas destes quatro personagens ao longo de uma hora e meia de filme. E, no final de tudo, percebemos que nenhum dos personagens está satisfeito com sua atual situação e que precisarão aprender a administrar suas novas vidas.
Se a trama não trás nenhuma novidade, o filme é compensado pelo bom desempenho de cada um dos intérpretes, que souberam muito bem expressar os sentimentos que os seus personagens sentem. Destaque para atriz Kim Taylor, que ao interpretar uma mãe, cuja sua profissão é o rock, pela musica ela consegue extravasar as dores que sente a cada momento do seu dia a dia. Mas ao mesmo tempo, ela consegue uma força interior capaz de ajudar o seu próximo, que aqui, é a sua sobrinha que precisa de ajuda, que está completamente perdida no mundo devido as suas escolhas. 
Quando eu era sombrio é uma história de mudanças, relacionamentos e da busca pelo amor e pelo seu lugar no mundo.


Nota: O filme terá uma reprise neste sábado na Usina do Gasômetro as 19horas.  

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Cine Dica: Oeste do Fim do Mundo entra em cartaz no CineBancários

CineBancários coloca em cartaz A Oeste do Fim do Mundo de Paulo Nascimento

 Entra em cartaz no CineBancários, dia 28 de agosto, o novo longa de Paulo Nascimento, A Oeste do Fim do Mundo. O filme segue até dia 10 de setembro, com sessões de terça a domingo, às 15h, 17h e 19h, com ingressos a R$ 6,00 para o público geral e R$ 3,00 para bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, idosos e estudantes.

Sinopse: Argentina. Um velho posto de gasolina perdido na imensidão da antiga estrada transcontinental é o refúgio do introspectivo Leon (César Troncoso). De poucas palavras, poucos gestos e nenhum amigo, sua solidão só é quebrada por um ou outro caminhoneiro eventual que passa por ali para abastecer. Ou pelas visitas sempre bem humoradas do sarcástico Silas (Nelson Diniz), um motociclista com ares de hippie aposentado.
 O tempo passa devagar nas margens da velha estrada. Até o dia em que a enigmática e inesperada chegada de Ana (Fernanda Moro) transforma radicalmente o cotidiano de Leon e Silas. Aos pés da imponente Cordilheira dos Andes, segredos que pareciam estar bem enterrados vêm à tona, reabrindo antigas feridas e mudando para sempre a vida dos protagonistas.

A Oeste do Fim do Mundo, de Paulo Nascimento. (drama / Argentina, Brasil / 2012 / 102 minutos)


Grade de Horários:

28 de agosto (quinta-feira)
15h – O Mercado de Notícias 
17h – O Mercado de Notícias 19h – O Mercado de Notícias
29 de agosto (sexta-feira)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

30 de agosto (sábado)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

31 de agosto (domingo)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

2 de setembro (terça-feira)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

3 de setembro (quarta-feira)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo
19h – A Oeste do Fim do Mundo

4 de setembro (quinta-feira)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

5 de setembro (sexta-feira)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

6 de setembro (sábado) 15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

7 de setembro (domingo)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

9 de setembro (terça-feira) 15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

10 de setembro (quarta-feira)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo
 
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