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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum




Sinopse: Duas indicações ao oscar:Melhor fotografia e Melhor mixagem de sombrOscar Isaac interpreta um músico em ascensão na trama baseada levemente na vida do nova-iorquino Dave van Ronk (1936 - 2002) rebatizado Llewyn Davis que foi parte fundamental da cena Folk de Greenwich Village nos anos 60.



Vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2013 e indicado a dois Oscar técnicos – fotografia e mixagem de som - Inside Llewyn Davis – Balada de um Homem Comum ao mesmo tempo que possui a visão dos irmãos Ethan e Joel Coen, seus roteiristas e diretores carrega um certo travamento com relação aos sonhos não realizados do protagonista. A historia é sobre a jornada de altos e baixos de  um cantor de música folk, de enorme talento mas com falta de sorte, Llewyn Davis (Oscar Isaac), os diretores autorais parecem querer trilhar o mesmo lugar já percorrido em seus filmes anteriores, mas sem tirar uma pipita de ouro. Contudo, assim como a maioria dos seus filmes é uma produção que vale a pena ser vista.

Ambientado no começo dos anos 1960, com ótimas interpretações de rostos já conhecidos do universo  dos Coen, como John Goodman numa interpretação espetacular e completado por caras novas como de Carey Mulligan (Drive), Garrett Hedlund (Na Estrada) e F. Murray Abraham (Sem Perdão). O cenário musical folk no Greenwich Village nova-iorquino antes do surgimento de Bob Dylan, que é representado rapidamente de um modo engraçado , uma visão da família norte-americana (será que não é de toda família, que só muda de endereço?), um olhar cínico sobre os relacionamentos amorosos embalam o contexto.

Tudo isso torna mais saboroso acompanhar as desventuras de Llewyn, lutando por um lugar ao sol depois do suicídio de um parceiro, mas não conseguindo encontrar um modo de ser realmente vencedor, essa obsessão da América. Um verdadeiro gato vira-lata na vida, um símbolo que aliás se torna literal, com a participação de dois bichanos no caminho atravancado do protagonista, que pode ser encarado como alguém imbuído de uma dignidade peculiar demais para seu próprio bem – o que dá à sua história um toque melancólico.

 A melhor notícia do filme é como o guatemalteco criado em Miami Oscar Isaac atua bem quando tem chance num filme bom – já tinha dado para notar com seu pequeno papel em Drive, ao lado de Ryan Gosling. Aqui, ele se apropria de um personagem que facilmente cairia na caricatura, não fossem os Coen e ele mesmo os profissionais sutis que são. De quebra, ainda mostra seus dotes como cantor.


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