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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Cine Dicas: Estreias do final de semana (28/02/14)

 As Aventuras de Peabody e Sherman - 3D
Sinopse: Um menino e seu cão que passa a ter um QI de gênio entram em grande aventura quando sua máquina do tempo é roubada e momentos da história começam a ser alterado. 


                                    Sem Escalas

Sinopse: Sem Escalas acompanha um policial federal que precisa entrar em ação no meio de um voo comercial entre cidades norte-americanas para impedir um grande desastre.


                                Tudo por um furo

Sinopse: No Filme O Âncora 2 A Lenda Continua O Âncora 2 continua a jornada do jornalista Ron Burgundy que era considerado um dos melhores âncoras de telejornais de San Diego na década de 70.


                              Um Castelo na Itália

Sinopse: Louise (Valeria Bruni Tedeschi) vive uma situação inusitada: ao mesmo tempo em que espera seu primeiro filho, precisa cuidar do irmão Ludovic (Filippo Timi), que está à beira da morte no hospital. Paralelamente, ela ainda precisa lidar com a vida ao lado de seu amado Nathan (Louis Garrel) e com as negociações com o restante da família para a venda do castelo de seu pai, localizado na Itália.



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Cine Dica: Sala P.F. Gastal abre o ano com mostra de cultuado documentarista cambojano Entrada

SALA P.F. GASTAL EXIBE MOSTRA DO CINEASTA CAMBOJANO RITHY PANH 

A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) inicia os trabalhos em 2014 com uma seleção de três obras do importante cineasta cambojano Rithy Panh, concorrente ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro deste ano com seu novo longa-metragem, A Imagem que Falta (2013). A mostra A história em movimento: o documentário de Rithy Panh, realizada em parceria com a Embaixada da França, a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e o Institut Français, exibe entre os dias 6 e 9 de março Bophana, uma Tragédia Cambojana (1996), A Terra das Almas Errantes (1999) e Papel não Embrulha Brasas (2007).

Levado para um campo de trabalhos forçados pelo Khmer Vermelho aos 15 anos, Rithy Panh conseguiu fugir do Camboja e buscou asilo na França, onde estudou cinema no IDHEC, o Institut des Hautes Etudes Cinématographiques de Paris. Mais conhecido pelos documentários sobre as diversas violências vividas em seu país de origem, como o cultuado S21 - A máquina de morte do Khmer Vermelho (2002), o cineasta também assinou filmes de ficção e outros que apresentam um hibridismo narrativo. A história em movimento: o documentário de Rithy Panh exibe três obras documentais de momentos diferentes da trajetória do cineasta.

Nos filmes, Panh revela a necessidade de encontrar os vestígios do passado cambojano nas histórias de diferentes personagens – herdeiros, sobreviventes ou vítimas do horror que assombrou o país nos anos em que o Khmer Vermelho esteve no governo. As vidas de prostitutas, famílias errantes e amantes apaixonados são investigadas com uma atenção minuciosa e uma rara sensibilidade. Mesmo interessado em radiografar o elemento histórico, Panh jamais abandona o que existe de íntimo e singular em seus personagens. Reverenciada pela crítica como uma das mais importantes da produção atual, a obra do cambojano segue pouco vista no Brasil, restrita a exibições esporádicas em festivais e retrospectivas. Com exibições em DVD, a mostra A história em movimento: o documentário de Rithy Panh oferece aos cinéfilos porto-alegrenses a oportunidade de conhecer um pouco mais da filmografia desse nome incontornável do cinema contemporâneo.

  
GRADE DE PROGRAMAÇÃO
6 a 9 de março de 2013

Bophana, uma Tragédia Cambojana (Bophana, une tragedie Cambodgienne), de Rithy Panh. França/Camboja, 1996, 60 minutos

Sobreviventes de um imenso genocídio, as famílias do Camboja cruzam as trincheiras no meio de minas anti-terrestres para fazerem passar uma rede de fibra ótica. Da fronteira tailandesa até a fronteira vietnamita, esse povo errante atravessará o país, como também sua história. A trincheira efetivamente encontra a presença de milhões de mortos sem sepulturas, com efeito, um espelho que lembra ao mesmo tempo as guerras que de súbito ocorreram no Camboja e a realidade econômica se confronta a este povo. Enquanto trabalham, esses homens e mulheres exprimem suas angústias face a uma violência econômica cotidiana e o desejo de reatar com uma cultura ancestral laminada pelos anos de guerra. Rithy Panh ergue o retrato humano e sensível desses homens e mulheres, que mostram o contraste entre toda a falta de que sofrem essas mulheres e as “auto-estradas da informação” que ligam um mundo subdesenvolvido. Exibição em DVD com legendas em espanhol

 A Terra das Almas Errantes (La Terre des âmes errantes), de Rithy Panh. França, 1999, 100 minutos

Neste documentário realizado como uma pesquisa, Rithy Panh retorna aos anos sombrios do regime Khmer Vermelho no Camboja. Ele segue a narrativa do destino trágico e verdadeiro de um jovem casal de intelectuais que será aprisionado e executado no centro de detenção S21: Bophana e seu marido. Revoltado pela corrupção do regime Sihanouk, o marido de Bophana se reúne com os "maquisards" comunistas. Separados, os dois amantes escrevem numerosas cartas de amor um para o outro. Reencontrando-se antes da queda de Phnom-Penh, a felicidade de ambos dura pouco. Denunciados, detidos, torturados e coagidos com mentiras, o casal é executado em 1976. A partir das correspondências, fotos e textos encontrados à cerca do caso no S21, Rithy Panh encaminha sua pesquisa e percorre a narrativa emblemática da história trágica de todo um povo. Exibição em DVD com legendas em espanhol.

Papel não Embrulha Brasas (Le Papier ne pas peut envelopper la braise), de Rithy Panh. França, 2007, 86 minutos

O cineasta cambojano acompanha o processo de exclusão social de uma prostituta, que sente-se impedida de voltar à cidade natal por medo de que os habitantes saibam o que ela fazia para sobreviver em Phnom Penh. Neste contexto, a decadência do corpo iguala-se a uma espécie de morte civil. Exibição em DVD com legendas em português.

GRADE DE HORÁRIOS
6 a 9 de março de 2013
  

6 de março (quinta-feira)
17:00 – A Terra das Almas Errantes
19:00 – Papel não Embrulha Brasas

7 de março (sexta-feira)
15:00 – Papel não Embrulha Brasas
17:00 – A Terra das Almas Errantes
19:00 – Bophana, uma tragédia cambojana

8 de março (sábado)
15:00 – A Terra das Almas Errantes
17:00 – Bophana, uma tragédia cambojana
19:00 – Sessão Aurora (Louca Paixão, de Paul Verhoeven)

9 de março (domingo)
15:00 – Papel não Embrulha Brasas
17:00 – A Terra das Almas Errantes
19:00 – Bophana, uma tragédia cambojana

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cine Dica: Em BLU-RAY E DVD: GRAVIDADE

FAVORITO PARA O OSCAR NO PRÓXIMO DOMINGO, UM DOS MELHORES FILMES DO ANO PASSADO CHEGA AS LOJAS EM ALTA DEFINIÇÃO
Leia a minha critica já publicada clicando aqui



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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: TRAPAÇA


Sinopse: Ganhadores Globo de Ouro Melhor atriz coadjuvante: Jennifer LawrenceMelhor atriz Musical/Comédia: Amy AdamsMelhor filme Musical/Comédia.brbrIndicado ao Oscar nas categorias:brMelhor filme / Melhor diretor: David O. Russell / Melhor atriz: Amy Adams / Melhor ator: Christian Bale / Melhor ator coadjuvante: Bradley Cooper / Melhor atriz coadjuvante: Jennifer Lawrence / Melhor roteiro original / Melhor figurino / Melhor montagem / Melhor design de produção.brbrTrapaça conta a história do malandro Irving Rosenfeld que junto com sua sócia e amante Sydney Prosser são forçados a colaborar com Richie DiMaso um agente do FBI que infiltra Rosenfeld no mundo da máfia. Ao mesmo tempo o trio também se envolve na política do país através do candidato Carmine Polito. Tudo parece ocorrer bem até que a esposa de Rosenfeld Rosalyn decide aparecer e mudar as regras do jogo.



Assim como no seu filme anterior (O Lado Bom Da Vida) Russell não foca somente os protagonistas em questão. O diretor se preza 100% em mostrar determinadas partes do corpo, que por sua vez  representam um pouco da personalidade dos protagonistas. A sua câmera foca as unhas bem feitas de Rosalyn, o cabelo cacheado do personagem de Richie, o lindo decote de Sydney e a barriga saliente de Irvin, por exemplo. 
A ótima trilha sonora é bem executada, remetendo grandes sucessos dos anos 70, com oscilações entre o jazz e rock n’ roll. Uma das canções do filme pertence a David Bowie, artista bastante conhecido já em inúmeros filmes. O lado perfeccionista de Russell pode ser visto na cena em uma boate dos anos 1970, com Cooper e Adams dançando ao som de grandes sucessos da época. 
O figurino de Trapaça também merece seu devido destaque, já que é uma representação exata da moda que as pessoas usavam naquela época mais colorida. Talvez uma das grandes surpresas que o filme reserva, é o fato de ele homenagear o filme Bons Companheiros, de Martin Scorsese. Russell resgata a imagem do personagem vivido por Robert De Niro no clássico e a traz para seu longa através do mesmo astro veterano. Em Trapaça, De Niro faz uma pequena, mas marcante participação, interpretando o mafioso mais temido de Miami e fazendo a gente desejar que os bons tempos que ele atuava em ótimos filmes em seguida voltassem.   

Todo o elenco está ótimo no filme, sendo que cada um possui um desempenho que sempre rouba a cena. Christian Bale simplesmente encarna em seu  personagem, ao engordar 20 quilos para interpretar Irvin. Jennifer Lawrence mostra novamente do porque ser uma das melhores atrizes dessa nova geração, quando surge em cena interpretando Roselyn, uma mulher bipolar que inferniza a vida de seu marido. Bradley Cooper e Amy Adams também estão ótimos  em seus papéis.
É um filme, cujo ótimo desempenho de cada um dos atores é o que faz o filme se sustentar e ganhar grande destaque através dos cinéfilos. Com 9 indicações ao Oscar, Trapaça pode não ser tudo isso que a critica americana construiu na imprensa sobre ele, mas é uma prova que um filme ganha alma através de um ótimo elenco com incríveis desempenhos.  
 

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Cine Dica: Dois Curtas em cartaz na 41ª Edição do Curta nas Telas

CURTA NAS TELAS EM DOSE DUPLA NO CINEMARK IPIRANGA
 
O projeto Curta nas Telas retorna às salas de cinema da cidade apresentando dois filmes inspirados no universo infanto-juvenil: A Descoberta, dirigido por Ernesto Molinero, e Dia Estrelado, dirigido por Nara Normande. Os filmes serão exibidos no Cinemark Ipiranga entre os dias 21 e 27 de fevereiro.  

Com fotografia em preto e branco, A Descoberta narra a história de um menino inquieto com o desaparecimento de seu cachorro. Ao se desfazer dos objetos do melhor amigo, o garoto mergulha no mistério da morte. O filme será exibido na Sala 7 do Cinemark Ipiranga, acompanhando a sessão das 22h de Caçadores de Obras-primas, dirigido por George Clooney.

Exibido no Festival Internacional de Curtas de São Paulo, a animação Dia Estrelado traz a luta pela sobrevivência de um menino e sua família contra a falta de água e comida num lugar isolado do mundo. As exibições acontecem na Sala 1 do Cinemark Ipiranga, acompanhando a sessão das 21h do filme Um Conto do Destino, dirigido por Akiva Goldsman.


A DESCOBERTA, de Ernesto Molinero
(Bahia, ficção, 15 minutos, 35mm, 2012)
Censura livre

Ficha Técnica – Direção: Ernesto Molinero / Roteiro: Haroldo Borges e Paula Gomes / Produção Executiva: Paula Gomes / Direção de Fotografia: Haroldo Borges e Remo Albornoz / Montagem: Ricardo Laranjeiras / Elenco: Ian Laborda, Virgínia Luz, Adson Pereira e Alda de Souza.


DIA ESTRELADO, de Nara Normande
(Pernanbuco, animação, 17 minutos, 35mm, 2011)
Censura livre

Ficha Técnica – Roteiro e Direção: Nara Normande / Produção Executiva: Livia de Melo / Direção de Fotografia: Marcelo Lordello / Montagem: João Maria e Eduardo Serrano / Animação: Diego Akel, Diego Mascaro, Fábio Yamaji,Maurício Nunes, Nara Normande e Renata Claus / Empresas produtoras: Garça Torta e Trincheira.

Sobre o Curta nas Telas

O projeto Curta nas Telas é fruto de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, o Sindicato das Empresas Exibidoras do Rio Grande do Sul e a Associação Profissional dos Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul e Brasileira de Documentaristas (APTC – ABD/RS). Seu objetivo é divulgar a produção nacional de curtas-metragens, por meio da exibição dos filmes selecionados no circuito de cinemas de Porto Alegre. Em 40 edições foram exibidos 283 curtas de todo o Brasil. Os doze curtas selecionados na 41ª edição estarão em exibição até maio de 2014.

Os próximos selecionados na 41ª edição do Curta nas Telas a entrar em cartaz

UMA PRIMAVERA, de Gabriela Almeida – 28 de fevereiro a 13 de março no Cinespaço Bourbon Wallig
PIOVE, IL FILM DE PIO, de Thiago Mendonça – 7 a 20 de março de 2014, na Cinemateca Paulo Amorim
LINEAR, de Amir Admoni – 21 de março a 3 de abril de 2014, no Guion.
MEMÓRIAS EXTERNAS DE UMA MULHER SERRILHADA, de Eduardo Kishimoto – 4 a 17 de abril de 2014, no Espaço Itaú de Cinema.
CHAPA, de Thiago Ricarte – 18 de abril a 1º de maio de 2014, no GNC Moinhos.
5 HORAS RUMO NORTE, de Paula Sabbaga – no Cineflix.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum




Sinopse: Duas indicações ao oscar:Melhor fotografia e Melhor mixagem de sombrOscar Isaac interpreta um músico em ascensão na trama baseada levemente na vida do nova-iorquino Dave van Ronk (1936 - 2002) rebatizado Llewyn Davis que foi parte fundamental da cena Folk de Greenwich Village nos anos 60.



Vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2013 e indicado a dois Oscar técnicos – fotografia e mixagem de som - Inside Llewyn Davis – Balada de um Homem Comum ao mesmo tempo que possui a visão dos irmãos Ethan e Joel Coen, seus roteiristas e diretores carrega um certo travamento com relação aos sonhos não realizados do protagonista. A historia é sobre a jornada de altos e baixos de  um cantor de música folk, de enorme talento mas com falta de sorte, Llewyn Davis (Oscar Isaac), os diretores autorais parecem querer trilhar o mesmo lugar já percorrido em seus filmes anteriores, mas sem tirar uma pipita de ouro. Contudo, assim como a maioria dos seus filmes é uma produção que vale a pena ser vista.

Ambientado no começo dos anos 1960, com ótimas interpretações de rostos já conhecidos do universo  dos Coen, como John Goodman numa interpretação espetacular e completado por caras novas como de Carey Mulligan (Drive), Garrett Hedlund (Na Estrada) e F. Murray Abraham (Sem Perdão). O cenário musical folk no Greenwich Village nova-iorquino antes do surgimento de Bob Dylan, que é representado rapidamente de um modo engraçado , uma visão da família norte-americana (será que não é de toda família, que só muda de endereço?), um olhar cínico sobre os relacionamentos amorosos embalam o contexto.

Tudo isso torna mais saboroso acompanhar as desventuras de Llewyn, lutando por um lugar ao sol depois do suicídio de um parceiro, mas não conseguindo encontrar um modo de ser realmente vencedor, essa obsessão da América. Um verdadeiro gato vira-lata na vida, um símbolo que aliás se torna literal, com a participação de dois bichanos no caminho atravancado do protagonista, que pode ser encarado como alguém imbuído de uma dignidade peculiar demais para seu próprio bem – o que dá à sua história um toque melancólico.

 A melhor notícia do filme é como o guatemalteco criado em Miami Oscar Isaac atua bem quando tem chance num filme bom – já tinha dado para notar com seu pequeno papel em Drive, ao lado de Ryan Gosling. Aqui, ele se apropria de um personagem que facilmente cairia na caricatura, não fossem os Coen e ele mesmo os profissionais sutis que são. De quebra, ainda mostra seus dotes como cantor.


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