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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Cine Especial: Mestres & Dragões: Parte 2

 Na minha 30ª participação no Cena Um, essa atividade ministrada pelo escritor e editor César Almeida, que irá ocorrer nos dias 07 e 08 de setembro no Santander Cultural, irá desvendar um pouco mais sobre o universo das artes marciais no cinema e que conquistou o ocidente durante as décadas de 70 e 80. Enquanto os dois dias da atividade não chegam, irei postar aqui um pouco mais desse gênero, cuja a sua influencia é sentida até hoje. 

A Fúria do Dragão 

Sinopse: Ao retornar para Shangai, Chen Zhen (Bruce Lee), um jovem estudante de artes marciais, descobre que Fok-Kap, seu mestre do Kung-fu, morreu sob misteriosas circunstâncias. Em sua procura pela verdade e desejo de vingança, Chen descobre que uma grande operação de tráfico de drogas, uma escola de lutadores rivais e a tensão entre chineses e japoneses foram os fatores que provocaram a morte de seu mestre.
Agora, em combates brutais e usando somente a força de seus punhos, ele terá que enfrentar os assassinos de seu mestre e lutar contra as forças imperialistas japonesas que querem dominar seu povo.
  
Embora rodado em 1972, a ação de ‘A Fúria do Dragão’ decorre no início do século XX, o que explica um pouco a rivalidade histórica entre japoneses e chineses. Inclusive a cidade de Shangai estava tomada pelos nipônicos e os nativos sofriam preconceitos na sua própria terra. Há uma cena no filme em que o personagem de Bruce Lee é impedido de entrar em uma praça, pois ela era exclusiva pra japoneses e que visto hoje, seria algo bem politicamente incorreto.
Bruce Lee, como sempre, está impecável nas artes marciais, mas ao mesmo tempo nos brinda com uma interpretação intensa, onde ele passa toda a fúria e ódio que sente perante os antagonistas. Difícil dizer qual é a melhor cena de luta com ele, já que todas são espetaculares, mas posso citar duas essenciais: o primeiro confronto de Lee com a escola japonesa em que ele deixa todos no chinelo e no ato final, onde ele faz o famoso movimento de borboleta com os braços.   
 Embora em muitos momentos ficasse obvio que o filme foi todo filmado em estúdio, a produção acabou sendo reconhecida em 1972 com o prêmio de Melhor Filme Mandarim nos Golden Horse Awards, “A Fúria do Dragão” foi realizado por Lo Wei, o mesmo diretor do filme estrelado pelo astro anteriormente (O Dragão Chinês) e quebrou todos os recordes de bilheterias naquele tempo na China.    

Mais informações e inscrição para o curso, vocês conferem clicando aqui.

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