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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: SOMOS TÃO JOVENS



Sinopse: Brasília, 1973. Renato (Thiago Mendonça) acabou de se mudar com a família para a cidade, vindo do Rio de Janeiro. Na época ele sofria de uma doença óssea rara, a epifisiólise, que o deixou numa cadeira de rodas após passar por uma cirurgia. Obrigado a permanecer em casa, aos poucos ele passou a se interessar por música. Fã do punk rock, Renato começa a se envolver com o cenário musical de Brasília após melhorar dos problemas de saúde. É quando ajuda a fundar a banda Aborto Elétrico e, posteriormente, a Legião Urbana.

Nunca fui fã de carteirinha de Renato Russo e de seu grupo Legião Urbana, mas por eu ser pertencente aos anos 80, e por ter tido uma infância em que eu ouvia muito o radio, sei de décor cada musica dele que fez sucesso durante vários anos. Portanto, assistir a esse pequeno filme de Antonio Carlos Fontoura sobre os primeiros anos de Renato no mundo da musica, é embarcar numa sensação de pura nostalgia e muita saudade. Quem nunca cantarolou musicas de sucesso como Faroeste caboclo atire a primeira pedra.
O filme investiga um pouco a adolescência de Renato, que desde o principio foi alguém que pensava a frente no seu tempo e dava a sua opinião critica com relação a tudo que ele achava errado naquele período. O que não deixa de ser irônico, pois além de ter vivido ainda no período da Ditadura Militar, ele nasceu justamente em Brasília e onde com certeza sofreu represália, muito mais do que foi visto no filme. Thiago Mendonça surpreende numa interpretação perfeita, onde os trejeitos e até mesmo os cacoetes que o músico tinha, consegue fazer com bastante perfeição e profissionalismo.
Mas embora o filme explore um pouco da excentricidade do cantor, assim como os conflitos que ele tinha com a banda, o filme não se aprofunda em passagens (para alguns) polemicas da vida dele, como os últimos anos de sua vida em que carregava o vírus da AIDS e de suas relações amorosas que tinha tanto com homens como também com as mulheres. Mesmo assim, isso não tira o brilho desse filme, que nada mais é do que uma forma de passarmos quase duas horas na frente da tela, para sentirmos uma boa nostalgia e de nos lembrarmos de uma boa época, em que existia musica brasileira de verdade para ser ouvida.  


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4 comentários:

Unknown disse...

Apesar de ser bem pop, não acho que seja um demérito. Acho o filme divertido.

Marcelo Castro Moraes disse...

Como eu disse acima, achei bem nostálgico.

Anônimo disse...

Ainda ouço as músicas do Legião Urbana, e o Renato realmente se tornou um ícone da música brasileira... também, com letras inteligentes onde ele constantemente questiona o sistema e as pessoas, não poderia ser diferente.
Este é um filme que quero olhar com certeza.
http://duasepocas.blogspot.com.br/

Marcelo Castro Moraes disse...

Assista Fernanda, não irá se arrepender.