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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Cine Dicas: Em DVD e Blu-Ray(25/12/12)


Calor danado, mas estou aqui vendo filme até aonde dá. Confiram as dicas em DVD: 

Febre do Rato

Sinopse: Zizo (Irandhir Santos) é um poeta inconformado e anarquista, que banca a publicação de seu tablóide. Em seu mundo próprio, onde o sexo é algo tão corriqueiro quanto fumar maconha, ele conhece Eneida (Nanda Costa). Zizo logo sente um forte desejo por Eneida, mas, apesar de seus constantes pedidos, ela se recusa a ter relações sexuais com ele. Isto transtorna a vida do poeta, que passa a sentir falta de algo que jamais teve.
  
Cláudio Assis não se intimida em fazer cenas fortes e que falam muito por si. Após os pesados Amarelo Manga e Baixo da Besta, o cineasta não desacelera e pega fundo na historia de um poeta, cujas palavras lhe fazem ganhar respeito no lugar aonde vive, além de facilmente usufruir de muito prazer como o sexo. Embora em circuito restrito, foi o filme mais comentado da carreira de Assis, que para a surpresa de todos, rodado com um belíssimo preto e branco e que acaba meio que disfarçando momentos mais pesados.
O protagonista (Irandhir Santos) é uma verdadeira metralhadora em palavras e ações, nas quais chegam ao seu auge, num imprevisível ato final que deu o que falar. Corajoso, polemico e indispensável.          
  
Tropicália

Sinopse: Uma análise sobre o importante movimento musical homônimo, liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil no final dos anos 1960. O documentário resgata uma fase na história do Brasil em que cena musical fervilhava e os festivais revelavam vários novos talentos. Ao mesmo tempo, o Brasil sofria com a ditadura dos generais no poder, o que fez com que Caetano e Gil fossem exilados do país.

O cinema brasileiro vive o seu auge no gênero documentário e Tropicália é grande cereja no bolo. Embora foque o universo musical que moldou no nosso país nos anos 60 e 70, a arte da musica aqui é apenas o primeiro catalisador que acabou se espalhando em diversos gêneros daquele período. A mistura de diversas artes daquele tempo possibilitou um panorama  e que acabou sendo muito lembrado ao longo dos anos.
O cineasta Marcelo Machado foi fundo na coisa, graças a um precioso material de arquivo preservado, que se casa com momentos em que clássicos filmes como Terra em Transe e o Bandido da Luz Vermelha se entrelaçam com as musicas já clássicas daquela época . Como se não bastasse, a obra tem a participação dos mestres Gilberto Gil e Caetano Veloso, cujo seus depoimentos (mais imagens raras deles naquele período) se cria uma viajem no tempo, tanto no auge deles dentro do movimento Tropicália, como também no período que tiveram que viver na Inglaterra devido ao período nebuloso da Ditadura daqui.

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