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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: O VINGADOR DO FUTURO (2012)



Sinopse: Bem-vindo à Rekall, companhia que pode transformar seus sonhos em memórias reais. Para um operário de fábrica como Douglas Quaid (Colin Farrell), embora tenha uma bela esposa, Lori (Kate Beckinsale), que ama, a viagem pela mente soa como as férias perfeitas de sua rotina frustrante - memórias reais de uma vida como espião podem ser exatamente o que ele precisa. Mas, quando a operação dá errado, Quaid se torna um homem caçado. Perseguido pela polícia - controlada por Vilos Cohaagen (Bryan Cranston), líder do mundo livre -, Quaid alia-se à rebelde Melina (Jessica Biel) para encontrar o líder da resistência do submundo Kuato (Bill Nighy) e derrotar Cohaagen.

Fazer uma nova versão de um filme que já deu certo, principalmente de um clássico, acaba se tornando uma tarefa das mais ingratas, e quando o resultado final fica mais do mesmo, a situação se torna completamente mal sucedida. Quando anunciaram uma nova versão de O Vingador do Futuro, muitos (como eu) acreditaram que seria uma adaptação mais próxima ao conto de Philip K. Dick, mas o que vemos na tela é um verdadeiro xerox de muitas situações vistas no filme de 1990, onde somente a trama se casa com um novo contexto mas não muito bem elaborado.   
Dirigido pelo cineasta Len Wiseman (Anjos da Noite), a produção começa bem, principalmente que os criadores capricharam nos efeitos visuais, para a criação das imagens que representam, tanto a Colônia, como a Federação, sendo que os seus visuais rapidamente remetem a outros filmes (também baseados na obra de Philip K. Dick), como Blade Runner e Minority report. À primeira vista, Colin Farrell até demonstra estar bem à vontade no papel de protagonista, mas rapidamente se perde no meio do caminho, por não possuir nenhum carisma e que faz com que agente não consiga se identificar com ele em nenhum momento. Outro fator que prejudica a produção é o fato da insistência em manter alguns pontos que faziam sentido na produção de 1990, mas que aqui, não faz nenhum sentido estar. Como no caso da aparição da mutante de três peitos, que estava no filme original, mas que lá fazia todo o sentido, pois existia mutantes em marte, mas aqui, tanto marte como os mutantes são riscados do roteiro, e fazendo desse e outros momentos não fazerem sentido algum.       
O filme poderia sair ganhando, se aprofundasse mais no questionamento em que o protagonista vive, se o que ele está vivenciando é real ou um mundo de fantasia que ele desejava, no inicio da trama. Mas em vez disso, o filme se encarrega de disparar inúmeras cenas de ação, uma atrás da outra, e que existem unicamente para entreter, mas que se perde no meio do caminho, principalmente por elas sempre nos lembrar de outros filmes, como o já citado Monority Report e Eu, Robô.
 Por outro lado, é preciso dar credito ao esforço da ala feminina, que foi muito bem representada pelas atrizes Kate Beckinsale e Jessica Biel. Á primeira alias, é carinha conhecida do universo de filmes de ação, principalmente da cine serie Anjos da noite (também comandada por Len Wiseman), e aqui, ela faz a mesma personagem que pertenceu a Sharon Stone no filme original, mas com uma participação bem maior e não se intimidando em diversas seqüência de ação.Já Biel, por mais esforçada que seja, ainda não é dessa vez que atuou num filme que a fizesse se consagrar, como a mais nova atriz de filmes de ação (ela busca isso desde Blade: Trinity). Quem sabe da próxima vez e com mais sorte é claro.
Com um ato final dos mais previsíveis e que restringe qualquer momento de se fazer uma reflexão ou questionamento junto com o personagem pelo que ele está vivendo, O Vingador do Futuro é um filme divertido, mas facilmente descartado quando se sai da sala do cinema, e por incrível que pareça, fez do clássico dirigido por  Paul Verhoeven, um filme mais filosófico e pensativo. Isso e muito mais, mesmo estrelado por um brucutu (mas com carisma) como  Arnold Schwarzenegger.       

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