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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: O DITADOR



Sinopse: Sacha Baron Cohen roteirista/ator indicado ao Oscar e vencedor do Globo de Ouro e criador de personagens indeléveis como Ali G Borat e Bruno agora veste o paletó cheio de condecorações do General Haffaz Aladeen um ditador que arrisca a vida para assegurar que a democracia nunca chegue ao país que ele oprime tão carinhosamente em O Ditador.

Num mundo atual politicamente correto (e enjoativo), Sacha Baron Cohen se torna um dos mais corajosos do cinema do nosso tempo, ao fazer um humor escrachado, mas ao mesmo tempo critico, com relação ao mundo atual em que nos vivemos onde ele não poupa ninguém de suas piadas. Assim como Borat e Bruno, Sacha interpreta um personagem fictício (mais precisamente um Ditador de um país árabe fictício), para tirar sarro de ditadores atuais como Saddam Hussein, Muammar Gadaffi, Kim Jong-Il e Ahmadinejad. Contudo, Sacha não poupa nem mesmo o ocidente, como por exemplo, seu personagem Haffaz compra favores sexuais de estrelas de Hollywood, com o direito de uma cena hilária com Megan Fox (Transformes) em que se resume essa piada certeira.    
Mas diferente dos seus antecessores, O Ditador deixa um pouco de lado o gênero “documentário fictício”, e parte para Nova York, onde o personagem fica em maus lençóis, ao ser substituído por um sósia (também Sacha Baron Cohen), devido uma artimanha do seu braço direito ((Ben Kingsley, demonstrando verdadeira veia cômica da sua maneira) e acaba ficando aos cuidados Zoey (Anna Faris, da franquia Todo Mundo em Pânico), uma feminista, amante de produtos orgânicos e pacifista de carteirinha. Tudo isso, serve unicamente para Sacha descer a lenha em tudo e a todos, não poupando raça ou credo e aproveitando para criticar as grandes corporações que exploram petróleo nos países árabes e fazendo uma crítica contundente em seu final da farsa autoritária a manipuladora que existe por trás das chamadas grandes democracias ocidentais.
Embora o filme não mantenha as piadas no mesmo pique dos filmes anteriores (Borat continua insuperável), O Ditador da de dez a zero para qualquer comédia besteirol que é lançada hoje em dia no cinema americano atual. E se os inspetores dos bons costumes se incomodam com o humor critico do astro, que eles façam tratamento para recuperar o bom humor dos velhos e bons tempos do politicamente incorreto.  

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