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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 3 de julho de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: SOMBRAS DA NOITE


Sinopse: Barnabas é rico poderoso e um playboy inveterado até que ele comete o erro grave de quebrar o coração de Angelique uma bruxa em todos os sentidos da palavra Angelique condena-o a um destino pior que a morte transformando-o em um vampiro e enterrando-o vivo. Dois séculos mais tarde Barnabas é libertado de seu túmulo e surge nos dias modernos.


Na maioria dos casos, personagens incompreendidos e que sempre sofrem perante a sociedade comum, são sempre os verdadeiros protagonistas dos filmes de Tim Burton e em Sombras da Noite o quadro não é nenhum pouco diferente. Baseado fielmente de uma novela exibida na tevê americana nos anos 60, a produção (como toda obra autoral do cineasta), carrega inúmeras cenas góticas, que remetem o melhor da era do expressionismo alemão. Com isso, não é de se surpreender, que inúmeras cenas remetem aqueles clássicos, principalmente Nosferatu, contudo, o filme enlaça esse visual com o colorido dos anos 70, onde o protagonista acorda, depois de vários anos embaixo da terra. As cenas em que ele se levanta e se depara com o novo mundo é hilário, com o direito de ele chamar o tão conhecido símbolo de Mcdonald de Mefistófoles!
Feito essa seqüência, vemos Barnabas se ajustar a essa realidade, ao lado da nova geração de sua família, liderada por Elizabeth (Michele Pfeiffer, ainda no auge da beleza), mas além de ter que se acostumar a esse novo mundo, ele precisara se confrontar com seu algoz do passado, que é uma bruxa totalmente obcecada por ele, interpretada de uma forma bem à vontade pela atriz Eva Green, que desde que surgiu no reboot de 007, não tinha um papel tão significativo como esse. Mas como é de costume, Johnny Depp é que sempre da um show de interpretação, mesmo quando o seu desempenho, carrega algumas características de seus personagens anteriores, mas que sempre é ajustado de acordo com o universo que o cineasta cria para ele.
Embora oscile de um cinema autoral para um comercial (principalmente em seu ato final), Sombras da Noite agradara em cheio os fãs de longa data do diretor. Muito embora ainda estejam na espera por uma historia 100% original, que já faz um bom tempo que o cineasta esta devendo. 

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