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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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domingo, 20 de maio de 2012

Cine Especial: VIII Edição Fantaspoa: CENTOPÉIA HUMANA 1 E 2



CENTOPÉIA HUMANA


Sinopse: Duas lindas meninas americanas estão em uma viagem pela Europa. Na Alemanha, elas acabam sozinhas à noite com um carro quebrado no mato. Eles procuram por ajuda e encontram uma moradia isolada. No dia seguinte, elas acordam aprisionadas no porão da casa, uma clínica improvisada assustadora, junto com um japonês. Um homem mais velho alemão identifica-se como um cirurgião aposentado especializado na separação de gêmeos siameses.No entanto os seus três “pacientes” não estão prestes a serem separados, mas unidos em uma operação horrível. Ele pretende ser a primeira pessoa a ligar as pessoas através do seu sistema gastrico, a sua fantasia doente de criar “a centopéia humana”.

Polemico do inicio ao fim, o filme de Tom Six é a típica historia de cientista louco, com o intuito de realizar o seu sonho macabro em criar algo único, mas diferente dos clássicos filmes da Universal, a coisa é muito mais bizarra do que parece. Quando o filme foi exibido no Fantaspoa de 2010, a produção já era conhecida pela sua polemica, e como já diz o ditado, “falem mal, mas falem de mim”. Foi justamente devido às pessoas que ouviram a trama bizarra, é que acabaram indo ao cinema assistir, e o que acabou fazendo do filme se tornar cultuado, mas de uma forma precipitada.
De inovador, a trama não tem muito a oferecer, principalmente que de cara, mostra os clichês básicos dos filmes de terror (garotas viajando, se perdem na floresta e acabam sendo acolhidas pelo cientista louco), onde esta bem escancarando, que o ambiente em que as protagonistas ficam não eram para estar. Após o vilão revelar suas reais intenções, começa uma sub-trama meio que desnecessária, das garotas tentarem fugir, e como todos sabem (antes de verem o filme), que isso de nada adiantara e que culminara com a terrível realização da criação centopéia em seguida.
O filme daria para ser feito como um curta metragem, mas devido ao enchimento da linguiça na trama, criou se um longa, que por sua vez gerou o bate boca de quem assistiu, acabou despertando a curiosidade de outras pessoas e deu no que deu. Se a proposta era para chocar, a mim, por exemplo, não me chocou muito, e não será somente por chocar que tornara um filme indispensável. E se era, para fazer uma critica aos nazistas (o cientista louco é alemão), já temos Os Meninos do Brasil!


CENTOPÉIA HUMANA 2
  
Sinopse: homem que se torna sexualmente obcecado pelo DVD do primeiro filme e imagina colocar a ideia da centopeia humana em prática.

Com certeza o diretor Tom Six deve ter ouvido muitas criticas do seu filme anterior, principalmente de psicólogos dizendo que seu filme seria perigoso para mentes fracas. Com isso em mente, ele cria uma trama que é exatamente isso, ao retratar o personagem Martin como uma pessoa perturbada, obcecada sexualmente pela idéia bizarra do filme anterior, que ele por sua vez tanto assistiu em seu trabalho, numa garagem de um prédio. A premissa até que é original, em mostrar o filme dentro de um filme, e o clima claustrofóbico aumenta, graças a fotografia em preto e branco, que por vezes lembra o clássico Eraserhead de David Lynch.
Mas o que começa como uma premissa interessante acaba descambando para o explicito, quando Martin, gradualmente vai seqüestrando suas vitimas na garagem do prédio, para nas escondidas de um deposito, criar uma centopéia humana com doze pessoas. Apartir daí, o filme é puro terror explicito graficamente, onde o único intuito, é mostrar a degradação, tanto de Martin, como de suas vitimas em meio a situação bizarra e asquerosa, com direito de fezes e sangue serem jogados na tela sem excitar.Começa melhor que o filme original, mas acaba se perdendo no caminho de uma forma bem pior.
A pergunta que fica é o que Tom Six irá inventar para tentar se superar num inevitável terceiro filme? Aja estomago forte!

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Um comentário:

Bússola do Terror disse...

Não vi nenhum dos 2 filmes, mas já faz alguns meses que li os roteiros dos 2.
Com, exceção de fazer uma coisa explicitamente nojenta, eu acho que o diretor não conseguiu fazer nada demais com esses filmes.
Fazer cenas aberrantemente bizarras pode chocar quem não tá acostumado com filmes de terror. Mas fãs de filmes de terror vão achar esses 2 filmes no máximo nojentos, e nem tanto chocantes. Se a gente comparar eles com os filmes de terror italianos do final dos anos 70 e início dos 80 (tipo Cannibal Holocaust e Antropophagus), eles perdem longe no quesito ´chocar o público`.