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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 10 de abril de 2012

Cine Especial: Cinema Japonês: Do Clássico ao Contemporâneo: Parte 6

Nos dias 14 e 15 de abril, estarei participando do curso “Cinema Japonês: Do Clássico ao Contemporâneo”, realizado no Santander Cultural, criado pelo CENA UM e ministrado pelo critico de cinema Francis Vogner dos Reis. E enquanto o evento não acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei, sobre grandes obras primas, que vieram do outro lado do mundo.


A Marca do Assassino (1967)
Sinopse: Um assassino quer subir de cargo na máfia, nem que para isso tenha que destruir todos os outros.
Ao fim de  quarenta longa metragens como cineasta, em pouco mais de dez anos de trabalho, Seijun Suzuki foi dispensado da Nikkatsu, cultuada produtora niponica. Os motivos foram justamente por sua obra prima, este A Marca do Assassino (KOROSHI NO RAKUIN), que pela visão da crítica, era uma obra prima, mas visto como incompreensível e não aceito pelo presidente da companhia, Kyusaku Hori. O filme valeu-lhe uma saga no processo judicial pela luta dos direitos das suas obras. Ao fim de três longos anos, Suzuki, mais do que uma vitória merecida, conquistou o estatuto de cineasta de culto no Japão e despertou inúmeras atenções pelo mundo afora. Infelizmente nos anos seguintes, ficou reduzido a trabalhos menos para a televisão.
Revendo Marcas do Assassino, percebesse que Seijun Suzuki, não só bebeu muito da fonte da Nouvelle vague francesa, como também do gênero gangster do cinema americano do inicio dos anos 30. Injetando momentos de humor negro, erotismo e situações incomuns (como a obsessão do protagonista pelo arroz), não é a toa que muitos não compraram a idéia que o diretor quis passar, mas felizmente o tempo provou que estavam errados, e não me surpreenderia que o filme tivesse servido de inspiração para outros cineastas futuramente, como no caso de Tarantino. 


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