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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 1 de março de 2012

Cine Dica: Em DVD: MAMUTE

Sinopse: Serge Pilardosse (Gérard Depardieu) precisa reunir 10 comprovantes de trabalho para que enfim possa se aposentar. Ele decide partir com sua moto dos anos 70 no intuito de encontrar seus antigos empregadores, de forma a obter os papéis que ainda faltam. Nesta viagem ele reencontra mais do que antigos locais de trabalho, mas também velhos amigos, parentes e o fantasma de seu grande amor, que o assombra desde sua morte em um acidente de moto

É sempre bom assistir um filme roadie movie (filme de estrada), porque a viagem pela estrada, na maioria das vezes, é uma mera desculpa, para o protagonista se redescobrir na vida. Essa regra não é diferente de Mamute, ótimo filme Francês de Gustave de Kervern, onde coloca o personagem de Gérad Deppardieu (em mais um ótimo papel) em cima de sua moto, percorrendo inúmeras estradas, para achar comprovantes de seus serviços anteriores, para assim, conseguir se aposentar. Essa missão acaba por se tornar mera desculpa, para o protagonista dar de frente com o seu passado, seja com colegas, chefes e até parentes, tão excêntricos quanto o próprio personagem. Esse encontros alias, faz o protagonista questionar certas situações no qual passou durante a vida, nas quais, tornou ele o que é hoje. Além  de  encarar o seu passado nebuloso, principalmente com relação a sua ex namorada morta, que vive o assombrando (interpretada por Isabelle Adjane).
Kervern faz um cinema quase documental, onde acima de tudo, foca os sentimentos e as expressões dos personagens no que estão sentindo no momento. Além de focar belas paisagens durante a viagem do protagonista, fazendo delas, poéticas, mas jamais pretensiosas.


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