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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Cine Especial: FILMES B QUE AMAMOS: Parte 8

Na primeira semana de outubro (do dia 04 a dia 08) participarei do curso do CENA UM, “Filmes B que Amamos” (Museu da Comunicação: Rua dos Andradas, 959, Porto Alegre) onde o tema principal serão sobre filmes baratos (baixo orçamento e de vários gêneros) feitos pelo cinema americano que acabou conquistando inúmeros fãs. Por aqui, irei postar sobre o que eu sei desse universo de baixo custo, mas com enorme imaginação.


O Incrível Homem que Encolheu

Sinopse: A história de Scott Carey, que durante um passeio de férias em alto-mar é atingido por uma nuvem radioativa e, meses depois, começa a encolher, literalmente. Assim, as coisas mais simples tornam-se verdadeiros pesadelos e o que antes era inofensivo (como um gato, por exemplo), transforma-se em seu inimigo mortal.
Ganhando prestigio apartir do filme O Monstro da Lagoa Negra, que deu uma breve sobreviva aos filmes de monstros da Universal, o diretor Jack Arnold, em 1957, criou um dos filmes de ficção cientificas mais criativos da historia do cinema. Ao mostrar a jornada e um homem (Grant Williams, ótimo) que esteve no lugar errado e na hora errada, ao passar (mesmo que sem querer) numa nuvem radioativa no mar. Apartir daí, o protagonista começa (gradualmente) a encolher conforme o tempo passa, e é neste ponto que o filme se sobressai, a não cair no obvio num típico filme de ficção leve dos anos 50, mas sim num drama humano sobre o inevitável, sobre o terrível fim que se aproxima.
Fora isso, o diretor Arnold caprichou nos efeitos especiais, criando inúmeras coisas do cotidiano em tamanho maior para acompanhar a diminuição do personagem perto das coisas, assim como também perto das pessoas, e para os padrões da época, mesmo agora, os efeitos não envelheceram muito, se levar em conta a época que foi feito. A meia hora final é fantástica, mostrando o protagonista menor ainda, lutando para tentar sobreviver num mundo miniatura hostil, ao mesmo tempo aceitando sua inevitável condição e o final é pessimista, filosófico e imprevisível. E só por esses motivos, ainda hoje é muito bem lembrado.


VAMPIROS DE ALMAS

Sinopse: A trama é sobre o médico Miles Bennell. Após voltar de um congresso para a sua cidade natal, ele se depara com um fenômeno estranho: diversas pessoas afirmam que seus parentes não são os mesmos, apesar de manterem a aparência física e as lembranças. Incrédulo no início, aos poucos Bennell vai descobrindo que tudo faz parte de uma invasão alienígena, que assume a forma das pessoas para conquistar seu objetivo.
Numa época (anos 50) em que tanto povo americano como o próprio governo viviam com a paranóia de comunistas infiltrados em todos os lugares (e que causou a caça as bruxas dentro do cinema americano), o diretor Don Siegel (Fuga de Alcatraz) cria uma parábola desta época de perseguição, por meio de uma simples, mas eficaz conto de ficção cientifica. O filme se beneficia ainda mais pelo econômico roteiro escrito por David Mainwaring, para tornar a historia agiu e com um clima de paranóia em que os personagens passam durante o processo e fazendo acreditarem que qualquer um pode não ser mais o que dizem que são, e com isso, cria-se uma verdadeira corrida contra o tempo, sem muito uso de efeitos especiais. Aqui, tudo é mais sugestivo e muito bem elaborado em clima de suspense e tensão.
Atenção para a fantástica cena onde o protagonista, o dr. Bennell está correndo como um louco em meio a carros numa avenida. Uma das cenas mais clássicas do cinema de terror e ficção de todos os tempos.


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3 comentários:

ANTONIO NAHUD disse...

Caro amigo, O FALCÃO MALTÊS fará um ano em outubro. Pretendo fazer postagens especiais, entre elas, uma ENTREVISTA comigo feita por blogueiros/cinéfilos que são meus parceiros. Portanto, peço três (3) perguntas para você. Sem qualquer censura, fique à vontade. Obrigado.

Marcelo Castro Moraes disse...

As três perguntas meu amigo

Qual, em sua opinião, é o futuro do cinema?

O que precisa mudar no cinema americano?

Qual o filme que lhe deixou do avesso?

Carla Marinho disse...

opaaa,
Post indicado aos leitores do Grupo de Blogs de Cinema Clássico:
http://blogsdecinemaclassico.blogspot.com/2011/10/links-da-semana-de-26-de-setembro-2-de.html

boa semana pra vc!