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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Cine Dica: Em DVD (11 08 11)

Minha Terra, África

Sinopse: Um país africano é devastado por constantes rebeliões. Maria Vial (Isabelle Huppert) vive com seu marido André (Christopher Lambert) e o filho Manuel (Nicolas Duvauchelle) em uma fazenda, localizada na província onde nasceu um dos principais líderes do conflito. Apesar do perigo constante que os cerca, ela se recusa a deixar as plantações de café, que estão em sua família há três gerações. Até que André, sem que ela saiba, começa a arquitetar um meio para que deixem o local.
A diretora francesa Claire Denis se tornou conhecida dentre os gaúchos neste ano, após ela estar presente em uma sessão especial dos seus principais filmes na sala P.F Gastal (Usina Do Gasômetro). Dentre os seus filmes, o mais conhecido foi o seu mais recente, Minha Terra, África onde mostra um verdadeiro inferno na terra de um país africano em conflito. No final das contas, a situação dessa terra, se torna mera desculpa para apresentar a historia da protagonista (Isabelle Huppert ótima) que não mede esforços em se manter no local e continuar fazendo funcionar sua fazenda que produz café. O filme pode ser definido de vários ângulos, como o fato daquela terra cheia de miséria e horror, pode muito bem modificar o comportamento da pessoa. Neste caso, isso é muito bem representado pelo filho da protagonista, ou então, uma simples analise da diversificação do comportamento da pessoa perante aquele lugar. O destaque vai pela forma como a diretora filma os seus protagonistas sem nenhuma vergonha em mostrar o lado mais natural possível do dia a dia delas numa verdadeira corda bamba.


Leia mais: Saiba mais sobre Claire Nenis clicando aqui (fonte P.F Gastal).

Curiosidade: Depois de muito tempo, Christopher Lambert reaparece no cinema interpretando o marido da protagonista


A Última Estação

Sinopse: 1910. Yasnaya Polyana é propriedade de Leon Tolstoi (Christopher Plummer), no entanto ele rejeita a propriedade privada e defende a resistência passiva. Por isto, apesar de ser um dos maiores escritores do mundo, alguns o vêem como algo maior, um santo vivo. Já bem idoso vive lá com Sofya Andreyevna (Helen Mirren), sua esposa. Tolstoi centra a atenção em espalhar sua doutrina com o seu melhor amigo, Vladimir Chertkov (Paul Giamatti), que funda o movimento mundial tolstoiano, cujo quartel general fica em Moscou. Lá Chertkov entrevista Valentin Bulgakov (James McAvoy), que, apesar de ter 23 anos, ambiciona ser o secretário particular de Tolstoi e consegue o cargo. Como Chertkov está impedido de ver Tolstoi, cabe a Bulgakov ir até Yasnaya Polyana e servir de ponte entre Leon e Chertkov. No caminho Bulgakov para em Telyatinki, uma comuna tolstoiana criada por Vladimir Grigorevich como centro do movimento. Lá todos são iguais, seguindo os ensinamentos de Tolstoi. No dia seguinte, Bulgakov chega em Yasnaya Polyana e sente logo que Leon e Sofya divergem bastante. Apesar dela não exigir ser chamada de condessa e Tolstoi, obviamente, não querer ser tratado como conde, há um ar aristocrático em Sofya, que há anos não aceita os objetivos do marido, desde que seu trabalho como novelista se tornou secundário. Após algum tempo, Chertkov vai até Yasnaya Polyana e fica claro que ele e Sofia se suportam (na melhor das hipóteses), pois ela acredita que existe um novo testamento, no qual seu marido cederia seus bens (inclusive os direitos autorais de seus livros) para o movimento mundial tolstoiano.
Fazia tempo que não via um filme de Michael Hoffman, acho que desde Um dia Muito Especial, com George Clooney e Michelle Pfeiffer. Uma pena que ele não fez mais filme em seguida, pois tinha certo domínio naquele filme em retratar relações de um casal de uma forma muito bem humorada e romântica. Aqui não e diferente, mesmo que o filme seja baseado em fatos verídicos ao retratar os últimos dias do escritor Leon Tolstoi (Christopher Plummer ótimo). Mais os fatos históricos são mera desculpa para retratar um casal a beira do ataque de nervos por possuir opiniões diferentes, e se há conflito, tudo começa graças a imprevisível esposa do escritor, interpretada de forma magistral por Helen Mirren (A Rainha). Por outro lado, a trama se concentra em Valentin Bulgakov (James McAvoy) bom rapaz mas com a ambição de crescer na vida e ficar ao lado do escritor, mas ao mesmo tempo se apaixona por uma bela garota local ( Anne-Marie Duff).
A apresentação do jovem casal pode ser vista como um segundo retrato da vida do casal central já idoso, sendo duas gerações diferentes, mas que possui muito em comum, por viverem em conflito com a relação ao amor. Reconstituição de época caprichada e que vale muito ser assistido pelo ótimo desempenho de todo o elenco.








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