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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: O RITUAL

PRETENCIOSO E PREVISIVEL
Sinopse: Michael Kovak (Colin O’Donoghue) é um seminarista cético e decidido a abandonar seu caminho na igreja, mas seu superior o orienta a passar um período no Vaticano para estudar rituais de exorcismo. Uma vez lá, suas dúvidas e questionamentos só aumentam na medida em que seu contato com o Padre Lucas (Anthony Hopkins), um famoso jesuíta exorcista, o apresenta o lado mais obscuro da igreja. É quando ele conhece a jornalista Angeline (Alice Braga), que investiga as atividades do religioso, e as suas reflexões sobre a crença no diabo e em Deus nâo param de crescer.
Um dos grandes problemas em se lançar um filme de terror cujo tema central é o exorcismo, imediatamente a critica especializada e o espectador ira comparar ao clássico O Exorcista. O que acaba sendo uma covardia, já que até hoje não houve produção com esse tema que superasse a obra máxima de William Friedkin. O Ritual sofre disso e negativamente, principalmente por não se esforçar em tentar ser algo de diferente, a trama demora por decolar e o meio e o final (reconfortante demais neste tipo de gênero) é um tanto que previsível para o meu gosto.
O diretor Mikael Håfström (1408) também foi infeliz na escolha do seu protagonista, pois Colin O’Donoghue esta muito longe em poder carregar um filme nas costas sozinho. Entretanto, os coadjuvantes de luxo se saem melhor, como no caso de Rutger Hauer e de Alice Braga, essa ultima alias, cumprindo bem o seu desempenho, mesmo com uma personagem que, caso não existisse na trama, não faria falta. Contudo, é Anthony Hopkins que da um reforço na produção, interpretando um padre, por vezes misterioso, por vezes sarcástico (principalmente na piada que relaciona ao clássico O Exorcista) e que por fim, rende os momentos mais assustadores da trama quando é possuído por um demônio, mas até isso acontecer, somos pegos aos inúmeros clichês como a falta de fé dos protagonistas, tantas vezes retratados em outros filmes.
Pelo visto, a menina demoniada Reagan ficara reinando por muito tempo como a personagem mais assustadora desse genero.

Um comentário:

Cristiano Contreiras disse...

Confesso que gostei do filme, mesmo sendo mediano, tem um bom clima de suspense e uma ótima, como sempre, incorporação interpretativa do mestre Hopkins. Abraço