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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: A BEIRA DO CAMINHO




Sinopse: João é um homem que encontra na estrada uma saída para esquecer os dramas de seu passado. Por acaso ou sorte, seu caminho se cruza com o de um menino em busca do pai que nunca conheceu. A partir desse encontro, nasce uma bela relação que movimentará o delicado equilíbrio construído por João para enfrentar seus fantasmas.
  
Breno Silveira criou uma espécie de trilogia do universo musical brasileiro com Dois Filhos de Francisco, Gonzaga e agora esse A Beira do Caminho. Mas diferente dos filmes anteriores em que retratavam ídolos populares, aqui a musica (clássicos de Roberto Carlos), se tornam somente pano de fundo, mas que ao mesmo tempo representam o estado de espírito do protagonista e o que faz sempre voltar a um  passado de boas e más lembranças. João (ótimo João Migue), vive carregando a cruz de um passado nebuloso, mas tudo isso muda quando durante a viagem, ele cruza com o menino Duda (Vinicius Nascimento), que vive na busca pelo seu pai desconhecido.
Ok, talvez neste ponto vocês já tenham visto algo parecido em outro lugar (em Central do Brasil?), mas o filme ganha pela química da dupla e o roteiro faz com que ambos, embora com passados diferentes, faça com que se ajudem no decorrer da historia e proporcionando momentos animados durante a viagem na estrada. Embora com um final previsível, o filme é um ótimo road movie e como todo filme de estrada que se preze, os protagonistas se reencontram consigo próprios e indo para novos caminhos da estrada da vida. 

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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Cine Especial: "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA": Parte 3


Nos dias 13 e 14 de abril, estarei participando do curso  "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA"   criado pelo Cena Um e ministrado pelo critico de cinema ROBERTO SADOVSKI. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando sobre as quinze melhores adaptações da Marvel para o cinema (em ordem cronológica) nestes últimos quinze anos.

Homem Aranha

Sinopse: Durante a visita a um laboratório, Peter é acidentalmente picado por uma aranha geneticamente modificada. Nos dias que se seguem, percebe que desenvolveu reflexos, músculos e que tem a capacidade de lançar teias. As dificuldades para se adaptar a este novo mundo são muitas, mas logo ele percebe o potencial que tem para ajudar as pessoas, especialmente depois que seu tio é morto por criminosos.
  
Durante muitos anos, foi um verdadeiro parto levar as aventuras do popular herói Marvel para o cinema, mas graças ao sucesso de Blade e o primeiro filme dos X-Men, produtores da Sony viram o potencial desses heróis no cinema, o que levou então a produzirem adaptação que  seria o inicio da era de ouro das adaptações do inicio do século 21. Com a direção de Sam Raimi, acompanhamos o nascimento do herói gradualmente e sem pressa, para termos total simpatia por ele e compreender as suas motivações. Há primeira hora é a montagem do palco, para a criação tanto do herói como do vilão, que aqui é o Duende Verde, interpretado por competência habitual de Willem Dafoe.
O filme se divide na ação, com o amadurecimento do personagem perante as adversidades trágicas que o fazem a se tornar um herói, com o amor impossível que ele sente pela personagem Mary Jane (Kisten Dunst). Embora seja um filme que possua ótimas cenas de ação, e efeitos especiais caprichados, os fãs habituais de Raimi podem se sentir um tanto que desapontados, por não enxergarem em nenhum momento do filme as marcas registradas habituais do cineasta, como movimento vertiginoso da câmera tão usado na trilogia Uma Noite Alucinante. Mas nada que comprometa o resultado final, que acabou se tornando tanto um sucesso de critica, como de publico e que alavancou a grande leva de super heróis para o cinema.     

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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: As Aventuras de PI


Leia a minha critica já publicada clicando aqui.

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terça-feira, 2 de abril de 2013

Cine Especial: "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA": Parte 2


Nos dias 13 e 14 de abril, estarei participando do curso  "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA"   criado pelo Cena Um e ministrado pelo critico de cinema ROBERTO SADOVSKI. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando sobre as quinze melhores adaptações da Marvel para o cinema (em ordem cronológica) nestes últimos quinze anos. 

X-MEN: O FILME 

Sinopse: Sob a orientação do professor Charles Xavier, seres humanos que sofreram mutações genéticas aprendem a direcionar seus poderes especiais para o bem da humanidade, tendo de lidar com o traiçoeiro Magneto que prepara um plano sinistro, por acreditar que humanos e mutantes não devam coexistir.

Mesmo com baixo orçamento e com cronograma apertado, Brian Singer fez na época um filme que, não só soube respeitar a mentalidade dos fãs das HQ, como também soube atrair pessoas que nunca na vida leram uma HQ antes na vida. A grande sacada do roteiro foi tratar o assunto com pé no chão (algo que Richard Donner fez muito bem em Superman em 1978), ser levado mais para o lado da ficção cientifica e ao mesmo tempo em que toca em assuntos espinhosos como o preconceito.
Apesar de um elenco semi desconhecido, cada um ficou muito bem encaixado em seus respectivos personagens, como no caso da dupla de veteranos Patrick Stewart e Ian McKellen, respectivos Charles Xavier e Magneto, amigos de longa data, mas que se tornaram inimigos devido suas idéias diferentes quanto ao futuro da raça mutante. As cenas em que ambos contracenam estão entre as melhores do filme.
Contudo, o grande astro da trama fica mesmo nas costas de Hugh Jackman que parece que nasceu para ser o tão popular Wolverine: de um completo desconhecido na época, o ator virou astro da noite para o dia. Isso devido ao fato de, não interpretar somente um personagem tão querido pelo publico, mas porque também soube tirar o melhor proveito de cada momento que esta em cena, principalmente das cenas de ação em que participa.
Visto hoje, o filme é uma espécie de prólogo do que estaria por vir.

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Cine Especial: O QUE É UM DOCUMENTÁRIO?: FINAL


Como hoje e amanha se encerra o curso sobre O que é um Documentário?, encerro a aqui portanto as minhas postagens sobre os documentários que eu assisti nos últimos anos e não poderia encerrar sem deixar de falar de Michael Moore.
  
ROGER E EU
  

SINOPSE: Michael Moore, como um incansável e inabalável rolo compressor, tentou o que todo trabalhador sempre sonhou fazer: falar com quem manda. A cidade de Flint, no estado de Michigan, EUA, sempre girou em torno do parque industrial da General Motors, lá instalado. Por isso, a decisão da empresa de remover a fábrica de lá, em meados da década de 80, trouxe desemprego e pobreza à região. A jornada de Moore, cidadão de Flint, para encontrar o presidente da GM Roger Smith e convencê-lo a visitar a cidade criou um filme bem humorado, ácido e devastador.

Em seu primeiro documentário Roger e Eu, lançado em  1989 (mas rodado durante 3 anos), Moore foca as conseqüências que sua cidade passou: o anúncio do presidente da GM, Roger Smith, que  fechou algumas de suas fábricas nos Estados Unidos, incluindo a cidade-natal da Gm, Flint. Com isso, mais de 30.000 empregados são mandados embora e destrói a economia da cidade, que passará por um amargo período de crise e péssimas decisões (como investir mais de 100 milhões de dólares em atrações turísticas) e que fará da cidade a campeã de crimes violentos e ser declarada a pior cidade para se morar nos Estados Unidos.
Na época,  Moore não era conhecido, mas já tinha seu estilo esperto e critico, o que o diferencia dos demais documentaristas americanos. Com estilo bem-humorado consegue passar com um jeito de alguém que não quer nada, conseguindo assim as melhores entrevistas das pessoas, que ficam bem à vontade, ao ponto de fazerem declarações absurdas, como a mulher que chega a matar um coelho em sua frente logo depois de dizer que ela está proibida por lei para fazer isso. Uma cena forte, mas que simboliza o estado de espírito que aquela cidade passa.   
E embora o foco do documentário seja a tal entrevista que Michael Moore quer fazer com Roger Smith, isso se torna aos poucos irrelevante. O documentário é poderoso como denúncia do estado lamentável em que a cidade de Flint foi abandonada e vários anos depois, pouca coisa o estado fez para aqueles que ainda moram por lá. O documentário acaba por então se tornando um registro do inicio do estopim para o fundo do poço que aquela cidade passaria e ao mesmo tempo uma mostra do que viria mais tarde na carreira do cineasta.  

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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Cine Especial: "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA": Parte 1


Nos dias 13 e 14 de abril, estarei participando do curso  "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA"   criado pelo Cena Um e ministrado pelo critico de cinema ROBERTO SADOVSKI. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando sobre as quinze melhores adaptações da Marvel para o cinema (em ordem cronológica) nestes últimos quinze anos.  
  
BLADE: O CAÇADOR DE VAMPIROS

HEROI DE TERCEIRO ESCALÃO DA MARVEL DEU UMA SEGUNDA CHANCE PARA AS ADAPTAÇÕES DAS HQ PARA O CINEMA 

Sinopse: Seu nome é Blade (Wesley Snipes, de U.S. Marshals - Os Federais). Um guerreiro que possui a força sobre-humana e os instintos demoníacos de um vampiro. Porem é capaz de andar à luz do dia como um ser humano normal. Seu passado esconde a verdade sobre sua origem. Ele é o mais temido e perigoso caçador de vampiros de todos os tempos.

Nem X-men, nem Homem Aranha, mas sim foi Blade: quando em 1997 Batman e Robin fracassou nas bilheterias por ter sido criado de maneira tão miserável, parecia que as adaptações de HQ para o cinema iriam para o limbo de vez, mas coube a um diretor desconhecido (Stephen Norrington) provar que essa teoria estava errada, pois se fosse feito de maneira séria e coerente, poderia sim as adaptações ser boas e de grande sucesso. Eis então que Blade, um semi desconhecido das HQ da Marvel se lançou ao estrelato com um filme que mistura ação e terror de uma maneira nunca antes vista e fez de Wesley Snipes o astro dos filmes de ação da vez. Com isso, a Marvel usou todos os meios para que seus outros personagens da casa de idéias fossem para o cinema mas isso é outra historia.

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Cine Dica para o 1º de Abril: O PRIMEIRO MENTIROSO



Sinopse: Em um mundo onde as pessoas só falam a verdade e não existe o conceito de decepção, um homem que está prestes a perder tudo inventa a “mentira” e muda não só a natureza das coisas, mas cria a base da religião. Depois de muito esforço, ele também consegue a mulher que tanto ama.

Em 1997, Jim Carrey atuou no filme O Mentiroso onde ele fazia um advogado que não conseguia mentir por um dia. Se essa idéia já era genial naquele filme, o que aconteceria se um filme generalizasse de vez essa idéia?? Ricky Gervais responde essa pergunta nesta trama que ele tanto dirige como atua, numa historia que se passa numa realidade paralela, em um mundo parecido com o nosso, mas ninguém mente, sendo que todos dizem a verdade doa o que doer. O resultado disso é situações hilárias como as propagandas de refri ou a maneira que os filmes são feitos nesta realidade. Em meio a tudo isso, o personagem de Ricky se torna o único ser da trama que consegue mentir e com isso o filme toma rumos inesperados ao tocar em temas como vida, morte, Deus, crenças, sentimentos, escolhas e tudo embalado em uma forma bem humorada e deliciosa de se assistir. Se o ato final cai um pouco no lado do previsível, pelo menos ele cumpre o que promete, se tornando uma boa forma de rir com algo inusitado e ao mesmo tempo fazendo uma bela de uma reflexão.

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