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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: FRANTZ



Sinopse: Um ano após ter perdido o seu noivo Frantz durante a Primeira Guerra Mundial, Ana (Paula Beer, revelação no festival de Veneza 2016) ainda leva flores para o túmulo do seu amado. Certo dia, um misterioso francês chamado Adrien (Pierre Niney), chega à pequena cidade alemã e se diz amigo de Frantz, mesmo tendo ambos lutados em lados opostos. Aos poucos são reveladas as suas reais intenções e, ao mesmo tempo, começa a nascer uma relação conflituosa entre ele e Ana.
O cineasta François Ozon (Dentro de Casa) nos surpreende com um roteiro do qual possui inúmeras camadas, nos fazendo então interpretá-lo de uma forma, quando na realidade se revela de outra e até mesmo imprevisível. O filme é baseado na peça de Maurice Rostand e do qual já tinha sido adaptado vários anos antes no cinema pelas mãos de Ernest Lubitsch, no filme Não Matarás (1932). Diferente de outras adaptações, o cineasta optou em passar Adrien para Ana o papel como protagonista, onde se cria então uma verdadeira rede subliminar de teorias, ações, memórias e charadas das quais o cineasta vai entrelaçando as em meio uma estética criativa e sedutora.
Embora seja uma trama do início do século, o filme possui uma proposta da qual é correspondida no mundo contemporâneo de hoje, onde a injustiça social, assim como a intolerância, são colocadas em pauta e sendo assuntos dos quais são muito debatidos hoje em dia. Tanto os sentimentos que nascem através da harmonia, como também de momentos melancolia, são muito bem representados por uma fotografia belíssima e da qual foi premiada com o César. Aliás, Ozon usa esse recurso para, tanto explorar o passado (na maioria das vezes em preto e branco), como também o presente e do qual sintetiza os caminhos dos quais os personagens terão que escolher para obter um amanhã melhor para as suas vidas.
Frantz é um filme sobre superação, mesmo numa realidade que aparenta sempre ser cinzenta, mas da qual há de um dia as nuvens irem embora. 

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