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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Resident Evil 6: O Capítulo Final



Sinopse: Alice (Milla Jovovich) segue lutando contra zumbis e monstros mutantes. Ela é uma mulher incansável e após anos de combate, tem a última chance para acabar com a Umbrella Corporation, que planeja um ataque final aos sobreviventes do apocalipse.

O fato de eu nunca ter jogado o vídeo game Resident Evil pode ter colaborado para apreciar mais essa franquia cinematográfica, pois de obra prima ela não tem nada, mas de boa diversão isso garanto que tem. Quando se acha que a cruzada de Alice deveria ter terminado já um bom tempo, eis que eles inventam mais um capítulo mirabolante e que, para nossa surpresa, nos atrai por ser uma coisa divertida de se curtir numa tarde de final de semana. Resident Evil 6: O Capítulo Final encerra com certa dignidade essa cine série que começou como não quer nada lá atrás em 2001 e que, para nossa surpresa, nos brinda com um final até mesmo imprevisível.
Após os eventos do último filme, Alice se vê novamente numa cruzada para destruir a Umbrella, principalmente pelo fato de ter perdido tudo do que conseguiu no filme anterior. Porém, uma figura improvável surge e lhe dá a oportunidade de destruir a organização e aniquilar o vírus que se espalhou pelo mundo e transformou as pessoas em zumbis. O problema é que novos obstáculos surgem a sua frente, assim como um velho inimigo seu retornando da morte.
Com esse fiapo de história, o cineasta Paul W.S. Anderson aproveita para fazer o que sabe fazer de melhor, que é criar cenas de ação absurdas, muita violência, sem se preocupar com os enormes furos no roteiro e dar sempre o melhor zoom na beleza da atriz Milla Jovovich mesmo nos momentos de corre e corre. E para aqueles que não assistiram aos filmes anteriores, o cineasta novamente foi esperto ao criar um resumo de tudo do que já aconteceu no  início do filme, mas ao mesmo tempo incrementando uma nova origem dos fatos e fazendo o marinheiro de primeira viagem não ter que se preocupar em ver o que aconteceu anteriormente. Se por um lado isso é bom, por outro lado isso serviu para limar inúmeros personagens que surgiram no filme anterior e que nem ao menos o roteirista se preocupou em dar uma explicação sobre o que aconteceu com eles.
Mas isso a gente nem tem tempo de analisar quando estamos assistindo ao filme, pois a protagonista é jogada em ação direta e tendo que até mesmo encarar o retorno de pessoas que antes ela havia considerado como mortas. Se por um lado foi um alívio o retorno da personagem Claire Redfield (Ali Larter), que havia sido vista pela última vez no quarto filme, por outro, há o retorno do vilão Dr. Isaacs (Iain Glen) visto pela última vez no terceiro filme e se tornando o principal vilão de toda a franquia. Podem ser retornos até mesmo forçados, mas que pelo menos dá um tempero em meio à montanha russa de efeitos visuais e fotografia que, infelizmente, acabou se tornando escura demais e prejudicando sobre o que realmente acontece na tela.
Mas se há muita gordura durante todo esse percurso do filme, pelo menos, o final revela um surpreendente mistério sobre Alice e fazendo dela uma verdadeira predestinada desde o princípio. É claro que o cinéfilo mais atento, e que acompanhou toda a franquia até aqui, irá constatar que, a solução pode até soar muito forçada, mas não há como negar que a atriz Milla Jovovich se esforça e até mesmo nos convence em cena numa situação da trama que beira ao absurdo. Mas se compramos as idéias mirabolantes de cada capitulo até aqui, essa pelo menos, soa até mesmo convincente.
Embora seja vendido como uma trama que dá um ponto final em tudo, Resident Evil 6: O Capítulo Final termina com indícios de uma eventual seqüência,  mas que para acontecer, dependerá muito da resposta do público. 




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