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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 11 de março de 2016

Cine Especial: Análise e Interpretação de Filmes: Parte 2

Nos dias 21, 22 e 23 de março eu estarei participando em Porto Alegre do curso Analise e Interpretação de Filmes, atividade criada pelo Cine Um e ministrada pela jornalista Fatimarlei Lunardelli. Enquanto os dias da atividade não vêm, eu irei fazer por aqui uma pequena analise dos principais filmes que serão analisados no decorrer da atividade.     
 
    Rebecca, a mulher inesquecível (1940)

Sinopse: Baseado no romance clássico de Daphne Du Maurier, "Rebecca" é uma das obras máximas de Alfred hitchcock. Oscar de Melhor Filme de 1940, "Rebecca" usa, de forma brinlhante o clima onírico e intimista para contar a história da jovem que, casada com um rico viúvo, é assombrada pelo espectro da primeira esposa do marido. Denso e angustiante, explorando com habilidade a atmosfera misteriosa de uma velha mansão, Rebecca é um dos trabalhos mais sofisticados ja feitos por Hitchcock.
Rebecca, a mulher inesquecível de1940 foi o primeiro filme feito por Alfred Hitchcock nos Estados Unidos e sob o comando do maior produtor do momento: David O. Selzick. Todo esse prestígio se dava ao fato de ter sido Selzick o produtor de ...E o vento levou 1939. Essa mudança, mais que uma mudança geográfica, faria com que Hitchcock consolidasse sua carreira e se consagrasse como o Mestre do Suspense.
O filme é um thriller psicológico sobre as memórias da falecida Rebecca, do título, que nunca aparece, nem mesmo em flashback.   Inicia com uma narração, de uma mulher, das primeiras linhas do romance “A noite passada   sonhei que voltava à Manderley novamente”. Enquanto isso vemos a mansão Manderley.  O filme conta a história de uma jovem que trabalha como dama de companhia para a  ricaça Sra. Edythe Van Hopper. Elas vão a Monte Carlo, onde a jovem conhece o aristocrata viúvo Maximilian “Maxim”de Winter. 
No dia seguinte, Maxim encontra a jovem almoçando sozinha no restaurante do hotel. Ele senta para lhe fazer companhia, pedem os pratos  e acabam se apaixonando. Após algumas semanas eles se casam, e ele a leva para Manderley, sua casa de campo na Inglaterra.No entanto, a jovem Sra. De Winter não  bem recebida na casa, principalmente, por parte da Sra. Danvers, a governanta, que mantém o quarto de Rebecca como um santuário, enaltecendo, sempre, a beleza e sofisticação da falecida.
A presença de Rebecca na casa passa a assombrar a jovem senhora. Mas tudo muda quando ela começa a descobrir segredos surpreendentes referentes ao passado de Rebecca e o que a faz tornar inesquecível. 
Hitchcock dirige a história com maestria: Rebecca, a personagem do título, está morta e não aparece nem em lembranças. Porém, ela se mostra influente sobre a jovem esposa, que não tem nem primeiro nome, é insegura, vive numa imponente mansão, oprimida por uma empregada da casa. Hitch utiliza, para entendermos as condições da Sra. De Winter, técnicas nunca antes usadas. Por exemplo, ele escolhe planos que fazem a personagem ficar pequena em contraste com a imensidão de Manderley . E também a utilização de tecnologia que possibilitava o aumento de profundidade, causando a sensação de vazio dentro da casa. O vazio que Rebecca havia deixado. Além disso, este é o primeiro filme do diretor a contar com uma trilha sonora. 
Rebecca, a mulher inesquecível teve onze indicações ao Oscar e levou as estatuetas de Melhor Filme e Melhor Fotografia. Apesar de indicado a Melhor Diretor, perdeu para John Ford com Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath, 1940). Sem dúvida, foi uma estréia em Hollywood. 

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