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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Cine Especial: HISTÓRIA DO CINEMA GAÚCHO: Parte 7



Nos dias 30 e 31 de Maio eu estarei participando do curso História do Cinema Gaúcho, criado pelo Cine Um e ministrada pela Doutora, jornalista e professora Miriam de Souza Rossini. Enquanto os dois dias da atividade não chegam, estarei postando por aqui os filmes rodados em nossa terra (de ontem e de hoje) e que eu tive o privilegio de assistir.



Rocky & Hudson (1994)



Sinopse As aventuras da dupla de caubóis gays ganham a tela em dois episódios. No primeiro, eles precisam lutar contra um perigoso cientista que usa seus inventos para aterrorizar a sociedade. A segunda trama traz os heróis em busca do Totem Sagrado com ajuda de seu fiel cavalo e de uma simpática velhinha.

 

Bem antes de O Segredo de Brokeback Mountain (2006), dois caubóis gays já foram estrelas de cinema, sendo no caso, de uma animação gaúcha. Em meio à fama que o Estado tem de homens machistas e grosseiros surgiu esse casal um tanto atípico para os padrões: Rocky e Hudson, personagens do quadrinista Adão Iturrusgarai. Foi em 1994 que Otto Guerra decidiu transformar as polêmicas tirinhas em um média-metragem. Uma animação  dinâmica, de um humor negro acalorado e serviu como prova que o estado era capaz sim de fazer boas animações de qualidade. Prova disso foi o recente As Aventuras do Avião Vermelho.
 

Deu Pra Ti anos 70 (1981)



Sinopse: Conta a história dos encontros e desencontros de Marcelo e Ceres através da década de 70, em bares, reuniões dançantes e acampamentos.

 

É interessante ver Porto Alegre no cinema, principalmente de uma época mais distante e que se torna cada vez mais dourada. E o registro de um tempo que desperta nostalgia até para quem nem era nascido. Essa obra de Nelson e Giba tem uma qualidade de imagem e interpretações ruins.Porém, se fosse diferente, não seria tão bom. Deu pra ti, anos 70 é um presente para o Rio Grande do Sul e para o Brasil, para todos aqueles que viveram a confusa década de 1970. Angústias, dúvidas, desejos e descobertas. E tudo isso de um jeito que só os cineastas gaúchos gostam de fazer tanto ontem como hoje em dia.  


Neto Perde a Sua Alma (2001) 


Sinopse: Antônio de Sousa Neto é um general brasileiro que é ferido no combate na Guerra do Paraguai. Sua recuperação é no Hospital Militar de Corrientes, na Argentina. Lá ele percebe acontecimentos estranhos, como o capitão de Los Santos acusar o cirurgião de ter amputado suas pernas sem necessidade e reencontrar um antigo camarada, o sargento Caldeira, ex-escravo com quem lutou na Guerra dos Farrapos, ocorrida algumas décadas antes.

O filme equilibra sua narrativa, encaixando numerosas cenas de batalha às quais não falta ambição - em média, cada uma delas teve em cena 700 pessoas e seus respectivos cavalos, o que bem pode dar uma ideia da logística requerida para as filmagens, nas imediações de Santana do Livramento, um dos principais responsáveis por um custo de verdadeira superprodução, em termos nacionais, alcançando R$ 3,3 milhões.


A Festa de Margarette (2003)


Sinopse: A trama conta com alguns elementos chaplinianos, a história de Pedro (Hique Gomez), que planeja uma festa de aniversário para sua mulher Margarette (Ilana Kaplan).
 

O longa, que é mudo e em preto e branco, flerta com o surrealismo e, em alguns momentos, causa uma sensação de estranhamento tão cara ao cinema de arte e aos grandes clássicos. O filme foi premiado em 2006 no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.  

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