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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 3 de março de 2015

Cine Especial: A Noviça Rebelde: 50 Anos depois


Sinopse:No final da década de 1930, na Áustria, quando o pesadelo nazista estava prestes a se instaurar no país, uma noviça (Julie Andrews) que vive em um convento mas não consegue seguir as rígidas normas de conduta das religiosas, vai trabalhar como governanta na casa do capitão Von Trapp (Christopher Plummer), que tem sete filhos, viúvo e os educa como se fizessem parte de um regimento. Sua chegada modifica drasticamente o padrão da família, trazendo alegria novamente ao lar da família Von Trapp e conquistando o carinho e o respeito das crianças. Mas ela termina se apaixonando pelo capitão, que está comprometido com uma rica baronesa.
Se pedirmos a um cinéfilo que cite cinco filmes clássicos marcantes para o cinema, sempre existirá a possibilidade de um deles ser A Noviça Rebelde.  São inúmeros os fatores que o alçaram ao patamar de “Clássico”, ou melhor, um conjunto de acertos que o colocam mais próximo de uma obra perfeita: boas interpretações, roteiro simples mais capaz de despertar a atenção de quem assiste, fotografia, direção, trilha sonora, etc.. Ainda hoje conseguimos nos encantar com Maria (Julie Andrews), o Sr. Trapp (Christopher Plummer) e as sete crianças. Entretanto, é verdade que dos anos 60 até nossos dias o cinema mudou bastante, tornou-se mais rápido, dinâmico, elétrico, ás vezes barulhento e até ensurdecedor, e aos poucos nos acostumamos a este novo cinema. Assim, aos incautos filhos dos anos 80 e 90, diminuam a velocidade antes de sentarem na poltrona para assistir este filme.
Maria é uma jovem noviça que não consegue se adaptar ao mundo recheado de disciplina do convento para freiras, então, é com grande sabedoria que sua madre superiora a encaminha para uma temporada fora dos muros daquela instituição, para, quem sabe assim, a jovem reconhecer a verdadeira “vontade de Deus”. Maria não poderia ter ido para um lugar mais desafiante do que a casa do Capitão Trapp, local em que o riso, as brincadeiras, e a diversão deram lugar a disciplina, tão rígida quanto a de um navio. Esta era a forma daquele chefe de família apagar as lembranças alegres que pairavam naquela casa antes de sua esposa falecer. Assim, na primeira parte do filme veremos as aventuras de Maria para trazer a alegria de volta aquela casa, contrariando e ao mesmo tempo encantando ao Sr. Trapp, com suas belas canções alegrando toda a família, menos, é claro, a Baronesa Schraeder(Eleanor Parker), que almejava casar com Sr. Trapp.
A segunda e última parte da obra mostra esta família fugindo do Estado Nazista, pois a trama é ambientada na Áustria pré-ascensão de Hitler. E, como o Capitão Trapp é um nacionalista fervoroso e não aceitava aquela ofensiva alemã, só lhe restava fugir, mesmo que isto significasse abandonar sua amada terra natal, porém, era a única forma de salvar sua família, decisão difícil também tomada por muitos europeus naqueles tempos sombrios.
Um filme adorado por inumeras gerações e não é a toa que foi belamente homenageado no ultimo Oscar comemorando então os seus 50 anos de vida. 


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