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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Cine Especial (HQ): CASA DE MISTÉRIOS



ENCERRADA NA ULTIMA EDIÇÃO DO MIX VERTIGO, SÉRIE DIVIDIU A OPINIÃO DO PUBLICO E DA CRITICA AO LONGO DO PERCURSO.

Sinopse: Em algum ponto dos incontáveis mundos, existe uma Casa. Nela moram pessoas que estão entre a resignação e a aceitação de que nunca mais poderão sair de lá. Sendo assim, por que não fazer da casa em um bar? Um lugar que recebe fregueses de todos os inimagináveis planos da existência, que pagam suas contas com histórias de fantasia e terror, magia e assombros. O que todos parecem negar, porém, é que essa casa, a Casa dos Mistérios, está viva – e observando todos.

A iniciativa era boa, de ressuscitar uma das HQ clássicas de horror da editora DC e apresentar ao publico com novas historias imprevisíveis. Até ai tudo bem, mas o problema que desde que a serie escrita Matthew Sturges e Bill Willingham foi lançado pelo mix Vertigo por aqui, ela estava sempre correndo o risco de sair da revista e deixar muitos leitores boiando sobre o que aconteceria. Talvez muito se deva pelo fato da trama ter sofrido entre altos e baixos.
A trama básica é interessante: pessoas acabam se perdendo no nada e acabam parando numa casa, onde a pessoa se senta para beber com outras pessoas e se contasse uma boa historia, a primeira rodada era de graça. As tramas narradas pelos personagens então eram mostradas através do lápis de desenhistas e escritores especialmente convidados em cada trama, que por vezes eram até melhores que a trama principal. Até para aqueles que ficaram órfãs da saga de Sandman, essas tramas eram muito bem vindas, já que lembravam os melhores arcos do mestre dos sonhos, como Fim dos Mundos como exemplo. 

Mas e a trama principal? 

Eis que ela não soava muito importante, já que a maioria dos protagonistas, principalmente a principal chamada Fig (que se tornaria essencial para a trama) ficavam sempre em círculos em tentar saber como se saia daquela casa de uma vez por todas. Quando se parecia que eles achavam uma solução, sempre surgia um novo obstáculo para tornar a chance de achar uma saída da casa totalmente em vão. Mas o meu ver, de eles saírem ou não da casa era o menos interessante da série, mas sim as curtas e deliciosas historias, que disparado era a melhor coisa nos primeiros arcos.
Se fosse uma série de TV, Casa de Mistérios seria basicamente em duas temporadas, uma vez que chega um ponto em que a série coloca todos os pontos nos is, mas a partir daí se inicia novos arcos que a meu ver foi apenas para encher mais a linguiça numa trama, que deixou as pequenas historias mais de lado e que poderia muito bem ter terminado antes do previsto. Aliás, o desenhista Luca Rossi, que antes se preocupava em fazer belos desenhos para a trama principal, acabou meio que relaxando demais nas ultimas historias e fazendo com que tudo parecesse cartunesco demais para o meu gosto. Percebendo que a série não estava indo para lugar nenhum, Matthew Sturges e Bill Willingham então decidiram encerrar a série na edição 40 de uma maneira satisfatória, mesmo não ter trabalhado muito bem com relação ao destino de alguns personagens que eu gostava.
Eu fui um de muitos que queria que a série se mantivesse no mix Vertigo  até o seu final, mesmo com as  criticas de outros que não aguentava mais ela. No final, o grupo que apoiava a permanência da série saiu ganhando e para o bem ou para o mal lemos os altos e baixos de uma série que tinha tudo para ser perfeita, mas que deveria ter terminado mais cedo do que se imaginava. 



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