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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cine Dica: JOHN FORD DESCONHECIDO NA SALA P.F. GASTAL


Com dezenas de clássicos absolutos, a filmografia de John Ford tem lugar cativo no mapa da cinefilia. Entre os mais de cem créditos como cineasta, existem alguns filmes que não ganharam a mesma aura histórica através das décadas. Disposta a apresentar um outro lado do cineasta, a Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) apresenta entre os dias 19 e 24 de novembro a mostra John Ford Desconhecido, com raridades e obras-primas escondidas de uma das trajetórias mais arrebatadoras de Hollywood.
 A faceta política de Ford é um dos destaques da mostra, especialmente em narrativas que se aproximam da biografia de Abraham Lincoln, um de seus personagens históricos favoritos. Em Cavalo de Ferro (1922), um dos mais importantes de seu período silencioso, o que está em questão são os meandros da construção de uma estrada de ferro. O Prisioneiro da Ilha dos Tubarões (1936) contra a história do médico acusado de ser cúmplice do assassino do ex-presidente norte-americano. Colocado por muitos como a obra-prima de Ford, A Mocidade de Lincoln (1939) traz um retrato do futuro presidente enquanto jovem, distante da glorificação quase religiosa que encontramos em obras posteriores.  
 A política ainda se faz presente em filmes como Caminho Áspero (1941), adaptação da peça polêmica de Jack Kirkland e O Último Hurra (1959), sobre um prefeito que não consegue se adaptar às mudanças dos tempos.
 O faroeste, gênero do qual John Ford se orgulhava de ser o principal autor, está presente na mostra em duas obras significativas que não ganharam os mesmos louros que os clássicos mais comentados: Ao Rufar dos Tambores (1939), seu primeiro filme colorido, e Caravana de Bravos (1950), considerado por Ford como seu filme favorito. 
 A mostra ainda exibe o drama Peregrinação (1933), emocionante história de uma mãe que precisa rever seus conceitos após uma tragédia pessoal e Sete Mulheres (1966), a despedida de John Ford, sobre um grupo de missionárias em confronto com guerreiros mongóis.

A mostra John Ford Desconhecido tem o apoio da distribuidora MPLC e da locadora E O Vídeo Levou.


Mais informações e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.


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Um comentário:

CONDE disse...

Ford é sinônimo de qualidade. Queria ter assistido alguns que ainda não vi. Cavalo de Ferro comprei um DVD faz pouco tempo.