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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Cine Dicas: Em Cartaz: VALENTE

PIXAR ACERTA O ALVO 

Sinopse: Merida é uma habilidosa e impetuosa arqueira, filha do rei Fergus (voz de Billy Connolly) e da rainha Elinor (voz de Emma Thompson). Determinada a trilhar seu próprio caminho, ela desafia um antigo costume considerado sagrado pelos ruidosos senhores da terra: o imponente lorde MacGuffin (voz de Kevin McKidd), o carrancudo lorde Macintosh (voz de Craig Ferguson) e o perverso lorde Dingwall (voz de Robbie Coltrane). Involuntariamente, os atos de Merida desencadeiam o caos e a fúria no reino e, quando ela se volta para uma velha feiticeira (voz de Julie Walters), em busca de ajuda, Merida tem um desejo mal-aventurado concedido. Os perigos resultantes a forçam a descobrir o significado da verdadeira valentia para poder desfazer o brutal curso dos acontecimentos antes que seja tarde demais.

Pixar nos acostumou mal a assistir sempre uma obra prima no cinema, tanto, que se ao assistirmos um filme menor do estúdio (vide Carros 2), achamos que finalmente a coisa entrou em decadência por lá. Mais eis que surge Valente, que se por um lado não se compara a obras máximas tipo UP e Toy Story 3, pelo menos cumpre o dever de casa, de fazer entreter o publico de todas as idades de maneira certeira. Dirigido pelo novato Mark Andrews (roteirista de John Carter), Valente se torna a primeira produção do estúdio em que a trama não se passa em nosso presente e sim num período desconhecido do passado da Escócia, e como os produtores adoram ser perfeitos em detalhes, o filme já se inicia com belas imagens panorâmicas, onde foca uma natureza intocada, como se fosse recém nascida, de um período distante.
Curiosamente, estamos diante de um primeiro conto de fadas do estúdio e da primeira mulher protagonista, que diferente das habituais princesas em apuros do estúdio Disney, Merida (voz de Kelly Mcdonald) não é nenhuma pouco indefesa e quer mais é ser livre e fazer o que bem entender, desde a caçar sozinha com o seu arco e flecha, como também ter o direito de não querer escolher um pretendente. Isso acaba gerando o conflito da trama, mais precisamente entre ela e a sua mãe (voz de Emma Thompson), que deseja que a filha cumpra as regras de uma princesa de boa educação e que tenha um marido de um dos clãs. Esse conflito de ambas gera momentos inusitados, em que elas irão finalmente conhecer um lado, até então desconhecido de uma da outra, gerando momentos emocionantes, até o ultimo momento da historia.
Entre situações que lembram elementos de outros filmes como Irmão Urso e (obviamente) Coração Valente, o filme nos brinda com inúmeros momentos engraçados, com boas piadas e que nos fazem rir facilmente. Sendo que na maioria dos casos, esses momentos hilários são protagonizados pelo rei Fergus (Billy Connolly) e pelos pequenos irmãos de Merida, que fazem da produção nunca cair do monótono, agradando tanto os pequenos como os adultos.  
Embora não seja um dos melhores filmes do estúdio, saímos da sala satisfeitos e com um gostinho bem doce na boca, que tão cedo não passa.

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