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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: O ESPIÃO QUE SABIA DEMAIS


Sinopse: Passado em 1973, em plena Guerra Fria, o longa gira em torno de George Smiley (Gary Oldman), um veterano da divisão de elite do serviço secreto inglês conhecida como Circo. Após a morte de seu ex-chefe e de alguns fracassos em missões internacionais, ele é chamado para desvendar um mistério sobre a identidade do agente duplo que, durante anos, trabalhou também para os soviéticos. Todos à sua volta são suspeitos, mas, como bons espiões que são, foram treinados para dissimular e trabalhar em condições de extrema tensão.
Foi um acerto, os produtores desse elegante filme, buscar um diretor europeu para comandá-lo. Mais precisamente, o trabalho caiu no colo do diretor Sueco Tomas Alfredson, que ainda cole louros pelo seu trabalho cultuado internacionalmente, “Deixa Ela Entrar”. E se naquele filme, ele deu um sopro de vida para o universo do sangue sugas, aqui ele coloca um novo verniz para os filmes de espionagem, que atualmente estão cada vez mais vertiginosos.
Baseado no livro de Jhon Le Carré, o cineasta cria um clima de suspense gradual, onde os personagens são muito bem construídos, junto com os seus conflitos e tendo um ótimo casamento, com um roteiro bem elaborado. Outro ótimo lance é o fato da produção estar recheada de coadjuvantes ilustres (onde Benedict Cumberbatch que se sobre-sai), mesmo perante a uma das melhores interpretações de Gary Oldman (tendo sua primeira indicação ao Oscar). Mas para aqueles que buscam somente entretenimento, talvez a produção se torne um tanto que aborrecida, já que tudo que acontece na trama está presa a inúmeros detalhes, no qual o espectador tem que prestar atenção em dobro, mas fazendo isso, a sessão se torna um deleite, tanto para aqueles desavisados, como para aqueles que buscam algo de diferente.
Com isso, Alfredson da um novo sabor ao gênero, sendo um filme para ser apreciado, tanto para aqueles que curtiam os filmes de espionagem de antigamente, como para aqueles que estão acostumados com a nova versão de 007 ou da cine série do desmemoriado Borne.  


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