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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 28 de março de 2012

Cine Dica: Em DVD: Esses Amores

Sinopse: Ilva Lemoine (Audrey Dana) é uma mulher fácil de se apaixonar. Em plena França dominada pelos alemães, durante a 2ª Guerra Mundial, ela se apaixona por um nazista, o que indiretamente leva à morte de seu pai. Posteriormente, já com a França libertada, ele precisa responder sobre sua ligação com o regime nazista e é salva por dois soldados americanos, um branco e um negro. Ilva se apaixona por ambos, simultaneamente. Sua incapacidade de escolher apenas um faz com que os até então amigos iniciem uma disputa particular.
Antes mesmo da Invenção de Hugo Cabret e O Artista serem lançados, Esses Amores (de 2010), dirigido pelo francês Claude Lelouch, homenageia a sétima arte de uma forma bem romântica, em meio a historias de amores impossíveis e os conflitos da segunda guerra mundial. O filme em si, é uma homenagem a todos os loucos pela sétima arte, mas também uma declaração de amor aos sete filhos do diretor, ou seja, um filme bem pessoal. Mantendo um requinte de super produção, assim como o seu filme Retratos da Vida (1981), o publico acompanha as idas e vindas da protagonista Ila (Audrey Dana), uma lanterninha de cinema e seus amores: De um universitário, á um oficial alemão, de uma dupla de amigos soldados, para então, um advogado francês, que acaba sendo sua única salvação para se salvar de um crime que (talvez) não cometeu.
Em meio a conflitos amorosos, amores correspondidos (ou não) e o estouro da segunda guerra, o cinema serve de pano de fundo, ou até mesmo como desculpa, para o encontro de determinados personagens se conhecerem na trama. Os melhores momentos são quando a sétima arte se torna o astro da tela. Exemplos como os fatos históricos sendo colocada na trama, como a transição do cinema mudo para o falado, ou quando grandes clássicos do cinema surgem na tela de um cinema francês (como no caso E o vento Levou). O filme como um todo, nada mais é do que uma declaração de amor que Lelouch faz ao cinema e de sua própria filmografia que criou ao longo desses anos, e se alguma pessoa tem duvida sobre isso, espere para ver o ato final. Simples, mas emocionante!    


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Um comentário:

Anônimo disse...

Meus Amores é um filme para os
antigos fãs de cinema como arte,
trata-se também de uma homenagem
ao cinema françês de uma época de
grande esplendor e grandes astros.
A trilha musical de excelente bom
gosto, atravessa as várias decadas
do desenrolar do filme. Enfim um
ótimo filme para quem acompanha o seu diretor desde o sucesso de Um homem e uma mulher.