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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cine Clássico: MAIS PROXIMO DO TERROR

MERECIDAMENTE REDESCOBERTO
Sinopse: Na Austrália, jovem muda-se para uma casa de repouso para idosos que pertenceu à sua falecida mãe. Lá encontra o diário da mãe, e percebe que misteriosos acontecimentos mencionados por ela nas páginas do diário começam a se tornar realidade - inclusive bizarros assassinatos.
Conheci esse filme no Projeto “Raros Apresenta”, no cinema P.F Gastal da Usina do Gasômetro na ultima sexta. Lançado no inicio dos anos 80 e esquecido ao longo dos anos, o filme começou a ser redescoberto pelas pessoas cinéfilas antenadas em baixar filmes pela internet e por cineastas como Quentin Tarantino que o considera como um dos seus filmes favoritos.
O ritmo é um tanto que lento, mas satisfatório para construção dos personagens, assim como a apresentação gradual da casa em si, que aos poucos, demonstra ser um lugar hostil e cheia de mistério. Isso graças à direção engenhosa Tony Williams (uma pena que não seguiu a carreira cinematográfica) onde cria um clima angustiante que passa sempre a sensação de que algo ruim estará prestes a acontecer nos corredores da casa. Bom exemplo disso é uma cena em que a câmera segue um gato e o acompanhamos até aonde ele para, ou cenas em que não sabemos exatamente se é real ou sonho ou simplesmente alucinação da protagonista (Jackie Kerin). O ato final nos rende momentos inspirados e ao mesmo tempo elementos já vistos em filmes como O Iluminado e Psicose, mas de uma forma bem mais gótica e original. Falando no ato final, como Quentin Tarantino é fã do filme, eu acredito que ao criar o roteiro para o filme Um Drink No Inferno, ele tenha inserido uma espécie de pequena homenagem a esse filme, na cena inicial daquela obra de 1996, que foi dirigida pelo seu parceiro Robert Rodriguez.
Graças a sala P.F Gastal, tive o prazer de conhecer esse filme, para eu então, passar sobre ele para vocês. Portanto busquem-no por ai na rede, porque em DVD é muito difícil.


Curiosidade: Em uma cena, onde a protagonista visita um medico da trama, em determinado momento, a câmera foca uma pintura intitulada O Mundo de Cristina, pintado pelo artista Andrew Wyeth. Esse quadro eu conheci pela primeira vez pelos volumes de HQ Preacher: Rumo ao Sul e A Salvação.


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